Conjunto (duas peças)/Feminino
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Nº de Conjunto: 28398
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Museu: Museu Nacional do Traje
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Historial: Trata-se de um traje de festa, provavelmente de casamento dada a cor e bordado.
Inicialmente, a lehnga era apenas uma peça de tecido drapeada em torno da cintura com as extremidades soltas e apertada com um alfinete. Contudo, tendo o seu uso se tornado cada vez mais popular, sofreu alterações no sentido de um maior conforto: as extremidades foram cosidas e a cintura tornou-se mais franzida ou pregueada, permitindo aumentar a largura da saia.
A lehnga atingiu a sua máxima popularidade sob o Império Moghol, a partir do início do século XVI. Desde o período Moghol, manteve-se praticamente inalterada, tanto nos materiais como nos motivos decorativos, usando-se preferencialmente a seda, os bordados laminados e os brocados.
A dupata é formada por um rectângulo de tecido (cerca de 300 cm x 100 cm) manufacturado num material fino e leve, com as extremidades guarnecidas com bordados a metal ou com borlas. Pode ser usada sobre os ombros, sobre a cabeça ou a cobrir o rosto.
É sinónimo de traje de festa, sempre complementado com rica e decorativa joalharia, geralmente de prata.
Nas regiões do Rajastão e de Gujarat, o Lehnga Choli é o traje local, formado pela saia comprida (a lehnga), o choli (blusa justa e curta) e a dupata (grande lenço ou véu).
A sua popularidade tornou-se tal que no Norte da Índia substituiu o sari como traje de casamento, usualmente de seda vermelha, cor de laranja ou cor-de-rosa, cores representativas da paixão e da impetuosidade.
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Descrição: Conjunto formado por Lehnga (saia) e dupata (véu) de seda vermelha lhamada e bordada com fio dourado.
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