Peanha

  • Museu: Palácio Nacional de Queluz
  • Nº de Inventário: PNQ 689
  • Super Categoria: Arte
  • Categoria: Ourivesaria
  • Autor: Autor desconhecido (-)
  • Datação: Século 18/19
  • Suporte: Prata
  • Técnica: Prata cinzelada e dourada
  • Dimensões (cm): Comp. 16,2 x Alt. 12,1 x Prof. 14,5
  • Descrição: Peanha de secção rectangular, em prata dourada moldada e cinzelada. Base sobreelevada com cantos redondos. Quatro faces decoradas por cartela sobrepujada por concha, delimitada por enrolamentos e envolta por folhagem, formando coroa. Cantos decorados por grinalda de flores que se entrelaçam na coroa de folhagem. Topo recortado e levemente saliente. Dois parafusos de ferro para fixação da imagem.
  • Origem/Historial: Integra a relação de objetos transferidos do Convento de Santos-o-Novo para o Palácio Nacional de Queluz, em 14 de novembro de 1921. Em 1894 foi arrolada nº 43 no Capítulo 1º dos "Objetos de metal precioso e pertencentes ao culto, que foram encontrados na Egreja, Capella e Officinas do Convento (...) Peanha - uma de prata lavrada e dourada, pertencente à imagem de St. António do altar do Sr. Jesus Preso à Coluna" Verba nº 161 do “Auto de remessa dos objectos pertencentes ao extinto Recolhimento de Santos-o-Novo para o Palácio Nacional de Queluz” de 14 de novembro de 1921; " Uma peanha de prata lavrada e dourada pertencente à imagem de S. António, do Altar do Senhor Jesus preso à Coluna (...) (Verba nº 43". Nº 286 do inventário dos Salvados de 1934 (realizado após o incêndio que deflagrou no Palácio de Queluz, em outubro de 1934), conferido pelas verbas do inventário de Santos-o-Novo pertencentes aos objetos que foram remetidos para o Palácio Nacional de Queluz; Uma peanha de prata lavrada e doirada pertencente à Imagem de Santo António, do altar do Senhor Jesus prêso à coluna, com o pêso aproximado de novecentas gramas. (Com o nº 161)". Nº 689 dos Cadastros de 1938 e 1939. Nº 689 do Cadastro dos Bens do Domínio Público de 1941, nº de ordem 1144; "Peanha, prata dourada e lavrada; 900g (nº 287 do inventário dos Salvados / nº 161 de Stºs-o-Novo)". O Convento de Santos-o-Novo, também conhecido por antigo convento das Comendadoras da Ordem de Santiago, foi extinto a 9 de maio de 1895, o recheio foi distribuído por várias instituições (Museu Nacional de Arte Antiga, Palácio Nacional de Queluz) e vendido em hasta pública. Toda a documentação referente ao Convento de Santos-o-Novo encontra-se no Arquivo Nacional da Torre do Tombo.
  • Incorporação: Verba nº 161 do Convento de Santos-o-Novo, 1921; Nº 286 do Inventário dos Salvados de 1934; Nº 689 do Cadastro dos Bens do Domínio Público de 1941, nº de ordem 1144.

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