Sagrada Família

• Museu: Palácio Nacional de Sintra
• Nº de Inventário: PNS3626
• Super Categoria: Arte
• Categoria: Escultura
• Autor: Autor desconhecido (-)
• Datação: Século 18/19
• Técnica: Baixo relevo
• Dimensões (cm): Alt. 39 x Larg. 49 x Prof. 6,5
• Descrição: Medalhão elíptico representando, em baixo relevo, a Sagrada Família ou Repouso na Fuga para o Egipto. Ao centro da composição a Virgem está representada com o corpo torcido para a direita. Encontra-se sentada; embora não seja visível o seu assento, pode-se deduzir que seja uma rocha ou outro elemento natural, pois o chão apresenta pequenos tufos de vegetação. A cabeça está coberta por um manto e o corpo tapado por vestes que lhe chegam aos pés, deixando ver os dedos. Com o braço direito segura um panejamento com o qual parece tapar o Menino Jesus e com a sua mão esquerda segura a mão do Menino que, despido, dorme recostado contra o lado direito da mãe. Do lado esquerdo da Virgem está São José semi ajoelhado, em atitude de meditação. A cabeça apoia no braço direito dobrado no cotovelo. A mão esquerda segura um livro (?) que apoia na perna esquerda dobrada A perna direita está também flectida contra o chão. Variação de uma celebrada obra de Alessandro Algardi (Bolonha, 1598-Roma, 1654), cujo original desapareceu mas que se conhece um notabilíssimo sucesso e consequente número de cópias e/ou variações ao longo do século XVII e XVIII, realizadas sobretudo em bronze mas também em mármore, hoje dispersas por Itália, França, Inglaterra e Espanha.
• Origem/Historial: No "Cadastro dos Bens do Domínio Público", de 1938, da Direcção Geral da Fazenda Pública – Repartição do Património, fólio 18., a peça vem referenciada com as seguintes informações manuscritas: “Número de ordem” – “463”; "Descrição" - “Uma moldura oval em madeira dourada com um painel biscuit, representando a 'Família Sagrada'”; "Valor" - "300$00". Segundo a Drª Teresa Leonor Vale: O relevo marmóreo, cujo tema pode ser identificado como Sagrada Familia ou Repouso na Fuga para o Egipto, trata-se de mais uma variação de uma celebrada obra de Alessandro Algardi (Bolonha, 1598-Roma, 1654), cujo original desapareceu, mas do qual se conhece um notabilíssimo sucesso e consequente número de cópias e/ou variações ao longo do século XVII e XVIII, realizadas sobretudo em bronze mas também em mármore, hoje dispersas por Itália, França, Inglaterra e Espanha.
• Incorporação: Desconhecido (Fundo Antigo).