Terrina

• Museu: Palácio Nacional de Sintra
• Nº de Inventário: PNS63
• Super Categoria: Arte
• Categoria: Cerâmica
• Autor: Autor desconhecido (-)
• Datação: Século 18
• Dimensões (cm): Comp. 38 x Alt. 28 x Larg. 25,6
• Descrição: Grande terrina em forma de cabeça de javali com orelhas grandes e salientes, olhos rasgados e boca aberta com dentes e língua visíveis. Executada numa porcelana pesada e espessa, recebeu uma decoração naturalista com esmaltes da "família rosa" em que predominam o rosa, o castanho, o lilás, o salmão, o azul alfazema e o vermelho-ferro. O corpo da terrina compreende as orelhas, a língua e a queixada inferior com fiada de dentes incisos e molares de cor branca e os caninos muito desenvolvidos (presas) cobertos de esmalte dourado. As orelhas rebatidas, deixam ver o pavilhão auricular sulcado por veias. No seguimento das orelhas, lateralmente, aparecem saliências em forma de pingo em vermelho-ferro. No pescoço, a nível lateral, aparecem umas formas arredondadas em azul alfazema. Igualmente no pescoço, mas por baixo da queixada inferior aparecem quatro saliências em forma de triângulo em tons de laranja, amarelo e verde. A tampa de encaixar é constituída pelo focinho do javali, o maxilar com os dentes incisivos e molares de cor branca, o nariz e os olhos. Na parte de trás da cabeça aparecem três saliências: duas no corpo, uma pontiaguda a outra boleada e uma terceira mais pequena na tampa. A base da terrina apresenta uma cercadura de corrente entrelaçada de flores em dourado sobre fundo branco. Estas terrinas são inspiradas em modelos europeus.
• Origem/Historial: Peça proposta para classificação como Bem de Interesse Público, no âmbito da lei nº 107/2001 de 8 de Setembro
• Incorporação: Proveniente da Casa Forte do Palácio das Necessidades.
• Centro de Fabrico: China