Taça

  • Museu: Palácio Nacional da Pena
  • Nº de Inventário: PNP347
  • Super Categoria: Arte
  • Categoria: Cerâmica
  • Autor: Autor não identificado
  • Datação: 1522/1566
  • Técnica: Porcelana
  • Dimensões (cm): Alt. 16,2 x Larg. 40,3 x Prof. 38,5
  • Descrição: Taça ou poncheira circular com bordo levemente revirado e recortado, sobre pequeno frete, de porcelana branca decorada com esmaltes verde, vermelho ferro, amarelo e castanho sobre o vidrado. No interior, a decoração apresenta-se distribuída por bandas horizontais separadas entre si por dois círculos concêntricos. O centro de fundo verde é decorado com motivos florais e vegetalistas organizados em torno de uma rosácea preenchida por motivos geométricos. Constitui a primeira banda uma cercadura de motivos em hélice vermelho ferro com vinte e quatro folhas recortadas reservadas a branco. A cercadura central apresenta cinco peixes vermelhos nadando entre tufos de flores de lótus e outras plantas aquáticas. A terceira banda, cujo fundo é formado por nuvens, ostenta dez reservas brancas lobuladas decoradas com motivos florais e insectos. Completam a decoração o círculo vermelho ferro sobre o pé, o duplo círculo da mesma cor junto à borda, e banda de folhas que se alinham na base da parede do aquário. Na base, inscrita num duplo círculo, a marca apócrifa de Xuande em seis caracteres disposta em duas colunas de três caracteres.
  • Origem/Historial: Pertenceu a D. Fernando II. Na sequência da morte do monarca (1885), foi inventariada na "Biblioteca" dos seus aposentos na zona conventual do Palácio das Necessidades, com o n.º 372: "Uma poncheira de porcelana da China com marcas da fabrica diametro trinta e nove centimentros, exemplar genuino dos primeiros trabalhos desse paiz no seculo 15º marcada com o numero mil cento e vinte e seis. Avaliada na quantia de 100$000 reis" (ANTT, Inventário orfanológico de D. Fernando II - Bens mobiliários que existiam no Real Paço das Necessidades ao tempo do casamento do mesmo augusto senhor em 10 de junho de 1869). Na sequência da implantação da república (1910), foi inventariada no "Quarto do Particular" contíguo aos aposentos do rei D. Carlos, na zona conventual do Palácio das Necessidades, com o n.º 6431: "Uma poncheira de porcelana polychroma da China, decorada com flores e peixes e scenas da vida chineza. (Mutilada no fundo). Marcada. Diametro trinta e nove centimetros". Classificada pela comissão de arrolamento como "de valor artístico" (Arquivo do PNA, Arrolamento do Palácio das Necessidades, vol. III). Deu então entrada na casa-forte desse palácio e, em 1956, seria transferida para o da Pena.
  • Incorporação: Palácio das Necessidades, 1956. Cf. "Relação de peças existentes na Casa-Forte do Palácio das Necessidades, destinadas ao Palácio Nacional da Pena", datada de novembro de 1956, com o n.º 6431: "Uma poncheira de porcelana da China, policroma, decorada com flores e peixes e cenas da vida chinesa. (Mutilada)" (Arquivo do PNP, Movimentação de objetos).
  • Centro de Fabrico: China

Bibliografia

  • COORD. CARNEIRO, José Manuel Martins - Porcelanas Orientais do Palácio Nacional da Pena. s.l.: Instituto Português do Património Cultural, s.d.
  • Do Tejo aos Mares da China. Uma epopeia portuguesa. Paris: Éditions de la Réunion des Musées Nationaux, 1992

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