Inscrição funerária reutilizada como friso decorativo visigótico

• Museu: Museu Nacional de Conímbriga
• Nº de Inventário: A 188
• Super Categoria: Arqueologia
• Categoria: Arquitectura (materiais de construção e revestimento)
• Autor: Autor desconhecido (-)
• Datação: Século 2/6
• Dimensões (cm): Alt. 39 x Larg. 14 x Esp. 7,1
• Descrição: Parte direita de uma placa de calcário reutilizada em época visigótica com a inscrição [D(is)] . [M(anibus) / [Sulpiciae A]moe / [nae Tap]ori (hedera) f(iliae) / [an(norum) . Su]lpicius / 5 [Rufus(?) coni]ux / [f(aciendum)] c(uravit), ao Deuses Manes, a Sulpicia Amoena, filha de Taporus, falecida com a idade de ... anos, Sulpicius Rufus, seu esposo, mandou fazer (este monumento). (Fouilles 1976) Fragmento (cerca de metade) de uma inscrição tabular em seis linhas: D(is) M( anibus)/...MOE.../...ORI F/...LIPCIV/...VX/...C. Na terceira linha, uma folha de hera separa o I do F. Na quarta, do L só se vê um canto, que não parece todavia poder restituir-se de outra forma: o I e o P estão em ligatura, e o segundo I, mais pequeno, acha-se no interior do C. Da letra da última linha também só se vê um canto, que poderia restituir-se como um G, mas que certamente é o C de Faciendum Curavit. A inscrição foi partida ao meio e reutilizada, possivelmente como imposta, no período visigótico; uma das faces laterais está decorada com trifólios separados por folhas pendentes. ( 13 de Maio de 1964 - Jorge Alarcão )
• Origem/Historial: Escavações Antigas, anteriores a 1962
• Incorporação: Escavações