Cadeira de braços

• Museu: Palácio Nacional da Pena
• Nº de Inventário: PNP711/6
• Super Categoria: Arte
• Categoria: Mobiliário
• Autor: Autor não identificado
• Datação: Século 19
• Técnica: Entalhado e torneado; Guadamecil.
• Dimensões (cm): Alt. 130,5 x Larg. 66,5 x Prof. 60,5
• Descrição: Cadeira de braços em madeira torneada e entalhada, com costas, braços e assento estofadas em guadamecil. Apresenta espaldar alto, arredondado no topo com cachaço entalhado; o assento é de secção trapezoidal e a testeira é também entalhada. As pernas são torneadas com cubos de intersecção decorados por florão; travessa em H e pés em meia-esfera sobre rodízio e pernas de trás em pião. O espaldar é delimitado no topo por moldura naturalista, simulando troncos e o cachaço possui uma cartela com ramo vegetalista ao centro, rodeada de folhas e bolotas. Os baços são forrados também a guadamecil e terminam em duas cabeças de cão. O estofo é constituído por um enchimento de crina sobre uma armação de molas fixas em percintas e um revestimento em guadamecil (cabedal prateado, policromado e moldado, também vulgarmente designado por couro dourado e policromado), fixo pelas extremidades à estrutura de madeira através de pregos de estofador (cardas). Essa zona de fixação está revestida e ocultada com um galão de guadamecil colado, cujo padrão decorativo moldado imita um galão têxtil. O padrão decorativo dos guadamecis da frente do espaldar, uma águia entre flores, folhas e frutos, debica uma ramo de frutos; assento e manchettes é idêntico e distinto do que reveste a parte detrás do espaldar. O assento é delimitado por faixa de motivos foliáceos. A testeira é entalhada, com motivos naturalistas, com tronco de videira com folha e frutos. O espaldar e o assento são debruados por fita de couro com pequenas rosas.
• Origem/Historial: Apesar de apresentar um revestimento em pele idêntico às seis cadeiras do conjunto PNP711, não se identifica aparentemente no inventário orfanológico dos bens de D. Fernando II, nem surge na foto de grupo da família real (c. 1857) tirada por Cifka.
• Incorporação: Coleções Reais, Palácio da Pena, 1910