Descrição: Mostardeira assente em três pés, corpo em grade de fio, em abertos (vazado). A asa parte da base e bifurca-se no topo, junto à tampa. Rematada por uma esfera, esta apresenta gravadas as armas reais portuguesas e é interrompida no bordo por uma abertura para colocação da colher. A base possui o n.º 2 gravado seguido de coroa real incisa. Interior com recipiente em vidro azul.
Origem/Historial: Na sequência da implantação da República (1910), foi inventariada, junto de outra, na "Casa Forte" do Palácio das Necessidades, no agrupamento de "objetos de várias espécies denominados Real Tesouro", com o n.º 16774: "Duas mostardeiras de prata, em fio, forma circular, e respectivas tampas, tem gravado n'estas as armas portuguesas do antigo regimen e os numeros um e dois; pesam cento noventa e dois gramas" (Arquivo do PNA, Arrolamento do Palácio das Necessidades, vol. VII). Permaneceram na casa-forte do Palácio das Necessidades e, em 1956, a mostardeira com o n.º 2 seria transferida para o da Pena. Encontra-se depositada desde 2017 no Palácio Nacional de Queluz.
Incorporação: Palácio das Necessidades, 1956. Cf. "Relação de peças existentes na Casa-Forte do Palácio das Necessidades, destinadas ao Palácio Nacional da Pena", datada de Novembro de 1956, com o n.º 16787: "Mostardeira de prata em fio em forma circular com respectiva tampa; tem as armas portuguesas e o nº 2." [Arquivo PNP, Movimentação de Objectos].
Centro de Fabrico: Portugal
Bibliografia
MARTINS CARNEIRO, José Manuel; Luís Eduardo da Mota Veiga Castelo Lopes - Exposição de Ourivesaria do Palácio Nacional da Pena. Sintra: Palácio Nacional da Pena, 1986
Exposições
Exposição de Ourivesaria do Palácio Nacional da Pena