Descrição: Píxide de pequenas dimensões em prata dourada. Copa lisa circular e tampa contramoldada por segmentos circulares concêntricos, rematada por uma cruz. Base circular contramoldada de dupla moldura e haste com nó periforme.
Origem/Historial: Na sequência da implantação da República (1910), foi inventariada na "Casa Forte" do Palácio das Necessidades, no agrupamento de "Joias e mais objetos preciosos denominados da Corôa", com o n.º 17051: "Uma pixide pequena de prata dourada, completamente lisa, sendo o seu peso cento cincoenta e quatro gramas" (Arquivo do PNA, Arrolamento do Palácio das Necessidades, vol. VII). O respetivo estojo, foi inventariado na mesma casa forte, mas no agrupamento de "Objectos diversos", com o n.º 17296: Um estojo forrado interiormente de veludo carmezim, pertence à peça descripta sob o numero desessete mil e cincoenta e um" (Arquivo do PNA, Arrolamento do Palácio das Necessidades, vol. VII). Permaneceram na casa-forte desse palácio e, em 1956, seriam transferidos para o da Pena.
Incorporação: Palácio das Necessidades, 1956. Cf. "Relação de peças existentes na Casa-Forte do Palácio das Necessidades, destinadas ao Palácio Nacional da Pena", datada de Novembro de 1956, com o n.º 17051: "Pixide pequena de prata dourada. Peso: 0154 grs.". Deu entrada com um estojo, igualmente descrito nesta relação, com o n.º 17296: "Estojo forrado interiormente a veludo carmesim, pertencendo à peça descrita sob o nº 17051." [Arquivo do PNP - Movimentação de objetos].
Centro de Fabrico: Lisboa, Portugal
Bibliografia
MARTINS CARNEIRO, José Manuel; Luís Eduardo da Mota Veiga Castelo Lopes - Exposição de Ourivesaria do Palácio Nacional da Pena. Sintra: Palácio Nacional da Pena, 1986
Exposições
Exposição de Ourivesaria do Palácio Nacional da Pena