Descrição: Campainha em metal branco e dourado, com corpo duplo, sendo o exterior vazado e dividido em quatro secções decoradas com arabescos e duas custódias. o cabo apresenta trabalho torneado em espiral.
Origem/Historial: Na sequência da implantação da república (1910), foi esta peça inventariada no "Quarto do Particular" junto aos aposentos do rei D. Carlos na zona conventual das Necessidades, com o n.º 6661: "Uma campainha de bronze com dupla campanula, sendo a exterior vazada. Cabo torcido". Classificada pela comissão de arrolamento como "de valor artístico" (APNA, Arrolamento do Palácio das Necessidades, vol. III). Deu então entrada na casa-forte desse palácio até ser transferida para o da Pena, em 1956.
Incorporação: Palácio das Necessidades, 1956. Cf. "Relação de peças existentes na Casa-Forte do Palácio das Necessidades, destinadas ao Palácio Nacional da Pena", datada de novembro de 1956, s/n.º: "Uma grande campainha de bronze com pega em espiral. Trabalho vasado e recortado dividido em quatro secções por ornatos de corda. Em duas secções figuram custódias." (Arquivo do PNP - Movimentação de Objetos).