Ninfas no Parque da Pena

• Museu: Palácio Nacional da Pena
• Nº de Inventário: PNP1538/7
• Super Categoria: Arte
• Categoria: Pintura
• Autor: Carlos de Bragança (D. Carlos I) (Pintura)
• Datação: 1900/1908
• Suporte: Linhagem com armação de madeira.
• Técnica: Óleo
• Dimensões (cm): Alt. 263 x Larg. 415,5
• Descrição: Grande painel representando treze ninfas semi-nuas, parcialmente envoltas por panejamentos, com longos cabelos curvilíneos. Ao fundo define-se em contorno, um cume de serra onde se identifica o Palácio da Pena. A pintura encontra-se inacabada e foi efetuada diretamente sobre pano de linhagem (sem preparação) em tons de marfim (no corpo das ninfas) e contornos a negro, sobre o sépia do tecido.
• Origem/Historial: Integra um conjunto de sete painéis com ninfas e sátiros, ao gosto Arte Nova, pintados pelo rei D. Carlos para o seu gabinete de trabalho do Palácio da Pena, tendo ficado inacabados com a sua morte. Dois destinavam-se originalmente à face interna da porta dupla deste compartimento, como documenta uma fotografia da época (apresentam ainda as marcas das fechaduras). Na sequência do regicído (1908), terão sido removidos pois não surgem nas fotografias de D. Manuel II realizadas neste gabinete em 1909 por J. Benoliel para a Illustração Portugueza. Em 1956, por sugestão de Couto Tavares, conservador do PNP, seriam depositadas com outros objetos do acervo no Paço Ducal de Vila Viçosa que conservou dois painéis, tendo enviado os restantes para uma propriedade em Vendas Novas. Em 1978, foi solicitada a sua devolução pela então conservadora do PNP, Simonetta Luz Afonso, comunicando a Fundação da Casa de Bragança que a propriedade de Vendas Novas onde se encontravam cinco dos painéis tinha sido ocupada em 1975 por uma cooperativa agrícola. Em 1979 regressaram todos ao PNP, tendo sido posteriormente submetidos a uma intervenção de conservação e restauro no Laboratório José de Figueiredo.
• Incorporação: Coleções Reais, Palácio da Pena, 1910
• Centro de Fabrico: Portugal