Retrato da princesa D. Maria Amélia
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Museu: Palácio Nacional da Pena
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Nº de Inventário: PNP594
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Super Categoria:
Arte
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Categoria: Pintura
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Autor:
Autor não identificado (Pintura)
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Datação: 1848/1850
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Suporte: Tela
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Técnica: Óleo
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Dimensões (cm): Alt. 71,2 x Larg. 59,5
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Descrição: Retrato da princesa D. Maria Amélia de Bragança (1831-1853), filha única do segundo casamento de D. Pedro IV (Pedro I do Brasil), com D. Amélia de Leuchtenberg. Surge representada a meio corpo, exibindo no cabelo uma camélia rosada. Vestido branco com folhos e generoso decote, pendendo do ombro esquerdo um manto de arminho. Em volta do pescoço, um colar de pérolas de fiada dupla. Também em pérolas mas em forma de pêra são dos brincos.
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Origem/Historial: Como revela a inscrição existente no verso, trata-se de uma cópia de um original de Friederich Dürck (1809-1884), discípulo de Stieler, pintor oficial da corte Bávara. De acordo com uma carta da mãe da retratada, D. Amélia de Leuchtenberg, a filha posou para aquele artista ao fazer 17 anos, em dezembro de 1848, altura em que se encontravam em Munique (entre 1846 e 1850 residiram na Baviera). Uma cópia desse retrato foi enviada naquele ano a D. Pedro II do Brasil, tendo sido executadas outras que se conservam hoje em diferentes coleções (cf. mail de Cláudia Witte em doc. associada).
O presente exemplar foi provavelmente oferecido pela imperatriz D. Amélia a D. Fernando II, tendo sido por este colocado no Palácio da Pena. O inventário orfanológico realizado após a morte do rei (1885), localiza a obra na "Sala do Chá" (posteriromente "Sala do Telefone"), com o n.º 7521: "Retrato de Sua Alteza Imperial Dona Maria Amélia do Brazil. Cópia de Durck Munich mil oito centos e quartenta e nove, Escola Allemã, pintado sobre tela, largura cinquenta e nove centimetros, altura setenta e um centimetros, marcada com o numero vinte e sete. Avaliado em trinta e seis mil reis" (ANTT, Quadros existentes no Palácio da Pena - Quadros adquiridos depois do dia 10 de Junho de 1869).
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Incorporação: Coleções Reais, Palácio da Pena, 1910
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