Figura de Mouro com Candelabro
-
Museu: Palácio Nacional da Pena
-
Nº de Inventário: PNP1151/3
-
Super Categoria:
Arte
-
Categoria: Mobiliário
-
Autor:
Autor não identificado
-
Datação: 1867
-
-
-
Dimensões (cm): Alt. 190 x Larg. 110 x Prof. 55
-
Descrição: Candelabro de bronze dourado para vinte e cinco velas com bobeches em vidro assente em lança ou haste sustentada por figura de vulto em madeira. O candelabro organizado em quatro níveis apresenta recortes e vazados com motivos arquitetónicos e vegetalistas de cariz neogótico. A figura representa um homem oriental, como indica a indumentária nomeadamente o turbante. A peça assenta sobre uma base quadrangular lisa com elemento de encaixe para a lança do candelabro. Este candelabro encontra-se eletrificado, apresentando uma reconstituição de velas em madeira e lâmpadas de vidro em forma de chama.
-
-
Origem/Historial: Esta peça integra o conjunto de mobiliário encomendado para o Salão Nobre por D. Fernando II, composto por oito sofás com alçado, quatro bancos para pés, quatro mesas, oito poltronas, oito cadeiras de braços, duas galerias, seis peanhas e quatro candelabros com figura de mouro e um lustre. Este conjunto destina-se a ser distribuído de forma simétrica no compartimento que possuía uma mesa de bilhar ao centro. Nas faturas de «Gaspar, Armador & Estofador, Sucessores Barbosa e Costa» encontram-se mencionadas como: «4 Candelabros gothicos a 25 lumes bronze dourado; 4 Lanças e arcos pª suster os candelabros» e «4 Figuras representando mouros para os candelabros». O «Inventário do Real Palacio da Pena. Março de 1874» refere «Nº 884 Figura de madeira reprezentando um mouro sustentando na mão um candelabro de metal dourado com 25 velas.» (AHCB). O Inventário Orfanológico realizado após a morte de D. Fernando II (1885) refere a peça localizado na «Sala do Bilhar» sob o n.º 6257: «(…) quatro serpentinas para vinte cinco lumes cada uma, também de bronze dourado tudo no estilo gótico imitando o antigo, sendo as serpentinas sustentadas por quatro figuras de madeira de nogueira de infusão representando turcos.» (ANTT, IODFII, Móveis do Palácio da Pena - Mobiliários que já existiam no dia 10 de Junho de 1869). A estereoscopia de Carlos Relvas (1867) documenta o arranjo original do Salão Nobre, pouco tempo depois do conjunto de mobiliário ter sido instalado.
-
Incorporação: Coleções Reais - Palácio da Pena, 1910
-
Centro de Fabrico: Lisboa