Arco para búzio

• Museu: Museu Nacional de Etnologia
• Nº de Inventário: AX.568
• Super Categoria: Etnologia
• Categoria: Pesca
• Autor: Autor desconhecido
• Datação: Século 20
• Dimensões (cm): Diâm. 49
• Descrição: Arco em forma de anel circular, que tem apenso uma rede de formato cónico para um dos lados, e um conjunto de cordas configurando um prisma de quatro faces, em cujo vértice superior se liga uma corda de sisal. É uma peça constituída por um aro de fio de aço entrançado em duas fiadas (e três fiadas numa determinada extensão), de 0,5 cm de bitola, unido nas pontas por algumas voltas de cordel, no qual se prende ou entralha um saco de rede feita em fio de algodão. No lado contrário àquele em que entralha a rede está montado um dispositivo de cordas que serve para manter a abertura circular da arte de pesca: duas cordas perpendiculares que se cruzam no centro da figura circular esboçando dois diâmetros da mesma medida. Nos quatro pontos onde estas prendem ao aro prendem-se quatro cordas ou “guias”, que se unem num vértice, de onde parte uma corda provida de uma bóia na extremidade, formada de cinco rodelas de cortiça, de 2 cm de espessura, e 7 cm de diâmetro cada.
• Origem/Historial: Para a captura de búzios. Local de uso: Santa Luzia, Tavira. A colecção inicial do MNE de Pesca Artesanal Portuguesa é constituída por objectos colectados nos anos sessenta e setenta do século XX por Lino da Silva (97 registos), Ernesto Veiga de Oliveira e Sebastião Pessanha (33 registos cada um) - tendo também colaborado Carlos Medeiros, Rafael Rúdio, Margarida Ribeiro, Lapa Carneiro e Margot Dias.