Bússola

• Museu: Palácio Nacional da Ajuda
• Nº de Inventário: 52142
• Super Categoria: Ciência e Técnica
• Autor: Desconhecido
• Dimensões (cm): Alt. 31 x Diâm. 23 x Esp. 9
• Descrição: Pequena bússola com caixa em ouro com a forma de um chapéu de palha com aba voltada para cima. O chapéu é contornado por uma fita esmaltada de azul e atada em nó na parte posterior, com as duas extremidades pendentes. A referida fita ostenta a inscrição a ouro "VICTORY". O topo de chapéu é constituído por uma tampa de charneira, praticamente invisível, revelando no interior uma receptáculo protegido por vidro destinado a guardar uma pequena recordação. Destinada a ser usada como berloque pendente de um fio, apresenta ainda uma pequena argola para suspensão. A bússola possui uma rosa-dos-ventos com indicação dos pontos cardeais. Uma bússola mede a declinação magnética de um lugar, isto é, o ângulo que faz o meridiano geográfico desse lugar com o meridiano magnético, sendo essencialmente constituída por uma agulha magnética de declinação que tem subjacente uma rosa-dos-ventos.
• Origem/Historial: "Este instrumento de orientação tem como elemento fundamental uma agulha magnetizada. Desde tempos longínquos que a importante propriedade do íman se orientar sempre no sentido do norte magnético, é conhecida do povo chinês. Descoberta que só muito mais tarde, em finais do século XII, foi transmitida à Europa pelos árabes. A bússola de declinação determina o desvio magnético num ponto, isto é, o ângulo que é formado nesse ponto pelo meridiano geográfico com o meridiano magnético. A declinação magnética da agulha ou seja o seu afastamento em relação ao norte verdadeiro terá sido divugada por Cristóvão Colombo quando da sua viagem à América, facto que já anteriormente tinha sido constatado pelos chineses, que não lhe deram no entanto o devido realçe. Estreitamente ligada à história dos Descobrimentos, a bússola foi um instrumento indispensável nas nagegações dos portugueses que a conheciam por agulha de marear" (cf cat. da exposição Tempo Real. Colecção de Relógios do Paço da Ajuda, P.N.A., p. 118). Em 1911, por ocasião do arrolamento dos bens da Casa Real, encontrava-se guardado no Quarto da rainha D. Maria Pia, onde foi arrolado sob a verba "S 255".
• Incorporação: Casa Real