Alegoria à Esperança

• Museu: Palácio Nacional de Queluz
• Nº de Inventário: PNQ 295/3
• Super Categoria: Arte
• Categoria: Pintura
• Autor: Autor desconhecido
• Datação: 1768/1774
• Suporte: Tela
• Dimensões (cm): Alt. c. 220 x Larg. c. 200
• Descrição: Óleo sobre tela representando uma Alegoria à Esperança, sob a forma de uma figura feminina com uma âncora, numa nuvem, sobre fundo azul-esverdeado. A figura feminina está como que recostada, apoiada no braço esquerdo, enquanto que segura com a mão direita numa grande âncora. Enverga um vestido comprido verde, com cinto dourado e um longo manto castanho-dourado, tendo na cabeça um turbante verde claro, com uma jóia à frente. Olha para baixo. Ao seu lado direito, também sobre uma nuvem, um putto, agarrado à âncora. Atrás, um elemento difícil de identificar, de côr castanha.
• Origem/Historial: A construção da Sala do Trono inicia-se em 1768 (inexistente no plano inicial, já que no projecto inicial de Mateus Vicente de Oliveira, existiam neste espaço 5 salas, conforme vem referido no Inventário de 1763). A 2ª fase do projecto deve-se a Jean-Baptiste Robillion e a sala fica concluída em 1774, ao gosto Regência-Rocócó. Sobre o teto branco destacam-se delicadas molduras e motivos dourados (grinaldas), com filetes e gavinhas, ao gosto rocócó francês. As pinturas do teto foram executadas sob a orientação do pintor João de Freitas (ativo em Queluz entre 1760-1786), tendo sido seus colaboradores Manuel Costa, António Berardi e Manuel do Nascimento. A Sala do Trono foi restaurada em 1930. Foi alvo em 2002 e 2003 de uma nova intervenção, que teve como principal objectivo travar problemas relacionados com a reação dos materiais originais às condições climatéricas adversas da zona e evitar o ataque de insectos às madeiras. Também as pinturas da sala foram intervencionadas, tendo sido objecto de limpezas e mesmo de repintes.
• Incorporação: Encomenda Real. Nº de Ordem 298 do Cadastro de 1941.
• Centro de Fabrico: Portugal