Peça "O Príncipe Disfarçado"/ Teatro do Povo
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Museu: Museu Nacional do Teatro e da Dança
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Nº de Inventário: MNT 145146
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Super Categoria:
Arte
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Categoria: Fotografia
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Autor:
CASTELLANO, SEVILLA (Fotógrafo)
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Datação: 1954
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Suporte: Papel de fotografia
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Técnica: positivo a preto e branco
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Dimensões (cm): Alt. 13.5 x Larg. 17.5
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Descrição: Fotografia de cena da peça de Marivaux "O Príncipe Disfarçado" levada à cena pelo Teatro do Povo em 1954.
Fotografia de conjunto com diversos atores. Em primeiro plano e do lado esquerdo podemos ver Costa Ferreira (Frederico), Maria José (Lizete), Paulo Renato (Rei) e Vanda Maria (Princesa). Em primeiro plano do lado direito estão os atores Gina Maria (Hortense), Carlos Duarte (Príncipe) e Canto e Castro (arlequim). Os atores que se encontram em segundo plano não estão identificados.
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Origem/Historial: O PRÍNCIPE DISFARÇADO OU O ILUSTRE AVENTUREIRO, comédia heróica em três actos, de Marivaux com tradução de António Lopes Ribeiro. Encenação de Francisco Ribeiro (Ribeirinho) e figurinos de José Barbosa. Peça apresentada pelo Teatro do Povo em 1954
Fizeram parte do elenco os seguintes actores: Gina Santos, Isabel de Carvalho, Maria albergaria, Maria José, Vanda Maria, Canto e Castro, Carlos Duarte, Costa Ferreira, Fernando Gusmão, Paulo Renato e Rui de Carvalho.
A companhia itinerante Teatro do Povo, dirigida por Francisco Ribeiro (Ribeirinho) e criada por António Ferro em 1936, foi pensada como um veículo de propaganda da "política do espírito" aos meios rurais, apresentando peças com linguagem simples que procuram transmitir principalmente valores "morais" e políticos do Estado Novo e não tanto uma mensagem artística. O repertório de pouca qualidade leva à extinção gradual da companhia no início da década de 40, o que leva Francisco Ribeiro a sair para formar "Os Comediantes e Lisboa". O cargo de director do Teatro do Povo foi sucessivamente entregue a Alfredo Ruas, a Joaquim de Oliveira e a Alberto Ghira. Em 1952 o SNI decide fazer renascer a Companhia e convida novamente Francisco Ribeiro para a dirigir. Nesta segunda fase, que dura até à sua transformação em Teatro Nacional Popular (TNP) no ano de 1955, o reportório é constituído por autores clássicos maioritariamente portugueses, onde a companhia se apresenta em espectáculos ricos em termos de encenação e desenhos teatrais.
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Incorporação: Lurdes Lima
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