Menino Jesus

  • Museu: Museu da Terra de Miranda
  • Nº de Inventário: MTM.0004.Arte
  • Super Categoria: Arte
  • Categoria: Escultura
  • Autor: Autor desconhecido
  • Datação: 1807/1810
  • Suporte: Madeira; Folha de estanho
  • Técnica: Escultura policromada
  • Dimensões (cm): Alt. 50 x Larg. 18 x Prof. 16
  • Descrição: Escultura em chumbo, policromada, representando Menino Jesus. De corpo inteiro, de pé com a cabeça levemente voltada (a cabeça é peça solta), cabelo ruivo e braço esquerdo dobrado sobre o peito. Veste casaca vermelha com debrum dourado e aberturas nas mangas e calção, com botas pretas de cano. Falta de policromia nas carnações da face, à direita. Tem peanha octogonal alteada em três registos.
  • Origem/Historial: A proveniência da peça é desconhecida. Encontrava-se nas instalações da Direcção Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais (DGEMN) em meados do século 20. No ofício endereçado pela Direcção Geral de Assuntos Culturais (DGAC) ao Director-Geral da DGEMN, em 07 de Junho de 1974, referia-se que as "4 imagens poderão manter-se em depósito legal nos gabinetes em causa [dos Serviços dos Monumentos]". A peça esteve a decorar o gabinete do Director-Geral. No ano seguinte, por despacho do Secretário de Estado dos Assuntos Culturais e Investigação Científica, foi mandada inventariar a peça sendo publicada no Diário da república, 3ª Série, nº 210, de 11 de Setembro de 1975. Após a extinção da DGEMN, em 2007, a peça foi retirada dos serviços na Praça do Comércio e levada para o edifício sede do Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU) e posteriormente para o Forte de Sacavém onde se manteve depositada na chamada "Unidade de Direcção". Em 2007 o Director do Museu da Terra de Miranda mostrou-se interessado na incorporação de duas esculturas de músicos (tocados de sanfona e tocador de gaita de fole [MTM.0001.Arte e MTM.0002.Arte]), porém o decreto de classificação integrava também esta e uma outra escultura de Santa Escolástica [MTM.0003.Arte]. As quatro peças foram incorporadas no Museu da Terra de Miranda em 2011 por afetação permanente. Embora identificado no decreto de classificação como Menino Jesus da "Cartolina", presume-se que se trate de um erro de grafia "cartolina" em vez de "cartolinha".

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