Teatro Garcia de Resende
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Museu: Museu Nacional do Teatro e da Dança
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Nº de Inventário: MNT 32448
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Super Categoria:
Arte
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Categoria: Espólio documental
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Autor:
CASTELLANO, SEVILLA (Fotógrafo)
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Datação: 1892/1914
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Suporte: papel
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Técnica: impressão
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Dimensões (cm): Alt. 9 x Larg. 14
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Descrição: Postal com imagem da fachada principal do Teatro Garcia de Resende em Évora. Trata-se de uma imagem com a fachada original que foi profundamente alterada com as obras realizadas entre 1966-1969.
Edição de Alberto Malva.
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Origem/Historial: TEATRO GARCIA DE RESENDE (Évora)
As obras do Teatro Garcia de Resende tiveram inicio em 1881, tendo sido lideradas pelo seu proprietário José Maria Ramalho Dinis Ortigão, com um projecto do Engenheiro Adriano Augusto da Silva Monteiro. Com a morte do proprietário e por dificuldades financeiras as obras de construção do teatro estiveram paradas até 1888, ano em que recomeçaram sob a orientação de Francisco Eduardo Barahona Fragoso.
Luigi Manini colaborou na dotação do cenário e na realização do pano de boca. A parte decorativa da sala de espectáculos, incluindo o pano foi confiada aos pintores António Ramalho e João Vaz.
O Teatro foi inaugurado em 1892 com a comédia de Eduardo Schwalbach “O Íntimo” levada à cena pela Companhia do Teatro D. Maria II.
Ainda nesse ano o casal Barahona cedeu o Teatro à Câmara Municipal de Évora.
Em 1941 a cobertura do teatro ficou danificada devido a um ciclone
Em 1943 a Câmara Municipal de Évora alugou o espaço a empresas de cinematográficas autorizando alterações na plateia que foi descaracterizada.
Em 1957 um auto de vistoria da Câmara indicou este espaço como estando em mau estado.
Entre 1966 e 1969, houve obras de remodelação com um projecto do arquitecto Rui Couto que alteraram profundamente a fachada do teatro.
Em 1975, sofreu novas obras de renovação e instalou-se naquele espaço o Centro Dramático de Évora.
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Incorporação: António Magalhães
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