Teatro da República (actual São Luiz)
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Museu: Museu Nacional do Teatro e da Dança
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Nº de Inventário: MNT 1754
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Super Categoria:
Arte
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Categoria: Fotografia
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Autor:
CASTELLANO, SEVILLA (Fotógrafo)
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Datação: 1914
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Suporte: colada em cartão
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Técnica: positivo p/b
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Dimensões (cm): Alt. 9 x Larg. 12
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Descrição: Fotografia dos escombros do Teatro da República (actual Teatro São Luiz), após o incêndio de 1914, que o destruiu por completo.
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Origem/Historial: TEATRO SÃO LUIZ (ex- Teatro D. Amélia; ex- Teatro da República)
O Teatro Municipal São Luiz é um teatro localizado em Lisboa,.
Foi inaugurado em 22 de Maio de 1894, tendo então o nome Teatro D.Amélia, à época rainha de Portugal. A ideia da sua construção partiu do actor Guilherme da Silveira, que conseguiu cativar diversos investidores, entre os quais Luís de Braga Júnior, o Visconde de São Luiz de Braga, que viria a ser o principal impulsionador. O projecto foi feito pelo arquitecto francês Louis Reynaud.
Com a queda da monarquia em 1910, o visconde rebaptiza a sala, passando então a chamar-se Teatro da República.
Em 1914 um incêndio viria a destruir por completo o teatro. O visconde chama o arquitecto Tertuliano Marques para o reconstruir, pedindo-lhe que seguisse a traça original, tendo a sala sido reaberta a 16 de Janeiro de 1916.
Em 1928 o teatro foi novamente remodelado, desta feita para adaptação a cinema, passando a chamar-se São Luiz Cine, tendo estreado com a projecção do filme Metropolis de Fritz Lang. Em 1930, foi modernizado, passando a ser o primeiro cinema sonoro de Portugal.
A partir de 1960 o cinema começou a perder público, o que levou ao retorno, sem sucesso, do teatro. Em 1971, já quase sem público, a sala acabou por ser comprada pela Câmara Municipal de Lisboa, passando a ter o nome Teatro Municipal de São Luis.
Em 1998 é iniciada uma grande obra de remodelação e ampliação do teatro. O arquitecto Francisco Silva Dias fez o programa base, que foram estabelecidas as linhas principais da intervenção a realizar. O programa previa a recuperação da sala principal, a remodelação do palco e zonas de apoio, a criação de uma sala estúdio, de um café-concerto e de um restaurante.
O projecto da sala principal é desenvolvido pelo Departamento de Património Cultural da Câmara Municipal, pelo arquitecto Jorge Carvalho, com o apoio e consultoria da empresa Espaço Tempo e Utopia. O projecto da sala estúdio, do café concerto e do restaurante é desenvolvido pelo arquitecto José Romano.
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Incorporação: Sindicato dos Trabalhadores dos Espectáculos
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