África

  • Museu: Museu Nacional do Azulejo
  • Nº de Inventário: MNAz 785 Cer
  • Super Categoria: Arte
  • Categoria: Cerâmica
  • Autor: Semke, Hein (Hamburgo, 1899 - Lisboa, 1995)
  • Datação: 1948
  • Técnica: Modelação
  • Dimensões (cm): Alt. 55 x Larg. 32 x Prof. 11
  • Descrição: Relevo cerâmico intitulado África. Composição alegórica de temática africana. Fragmento de um grande relevo. Em moldura retangular vertical lateral e superior verde, de secção semicilíndrica convexa, à esquerda formada por parte de um tronco de palmeira, inscreve-se uma grande máscara africana central frontal castanha, a que se sobrepõe em baixo à esquerda a cabeça de uma negra frontal que ergue o seu braço esquerdo ao alto, segurando um troféu com uma placa retangular horizontal vermelha que tem inscrito um elefante branco de perfil para a esquerda e que se sobrepõe em cima à testa da máscara. Lado inferior e metade inferior do lado direito irregulares e com faltas (parte da moldura e do braço da figura), partidos na primeira cozedura, antes da vidragem.
  • Origem/Historial: Na série K84-4, intutulada "África", foram reunidos um pequeno conjunto de relevos cerâmicos não datados e fragmentários que aproveitam partes da escultura África (E36/48-5) que se encontra na Quinta da Nogueira. Não datado, este alto relevo em gesso com 162 x 86,5 x 19 cm foi quase ao certo um trabalho encomendado pela Agência Geral das Colónias e que, ao contrário dos outros, não ficou nos armazéns da agência mas no atelier de Linda-a-Pastora, muito provavelmente por o artista pretender fazer dele ou de partes dele uma versão ou aproveitamento cerâmico. K48-4,1 corresponde a parte da área superior direita da composição e partiu-se na cozedura, faltando-lhe pelo menos parte do canto inferior direito e devendo o seu contorno inicial ter sido mais regular; pertencia a Margarida Schimmelpfennig que em 2002 o deu . Há ainda um estudo (desenho) para o relevo completo, não datado (cf.D48/5,1), que tal como a escultura foi inserido em 1948 mas que tal como ela e os fragmentos cerâmicos pode ser anterior, talvez de 1947. Cf.K48-4,2 para outro fragmento. Em Junho de 2007 apareceu num leilão do Palácio do Monteiro-Mor um terceiro fragmento, correspondente à parte inferior do relevo - a moldura com o friso de negras- , com cerca de 43x 86,5 x 11 cm; partido ao meio na cozedura, o artista diferenciou as metades vidrando uma a azul e a outra a lilás; o trabalho foi reproduzido a cor no catálogo mas não existe a imagem. (Cf também KS586/40-1.) Hein Semke (1899-1995) nasceu em Hamburgo e, após uma primeira visita em 1929, radicou-se em Portugal em 1932, onde viveu até à sua morte. Escultor, ceramista, desenhador e gravador, Semke deixou uma poderosa obra cerâmica, de forte pendor expressionista radicado na sua cultura alemã.
  • Incorporação: Doação de Drª.Teresa Balté, esposa do falecido artista, em conjunto com outras peças.
  • Centro de Fabrico: Linda-a Pastora, Portugal

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