Tampa de cerâmica vidrada

• Museu: Museu Nacional de Arqueologia
• Nº de Inventário: 17123 A
• Super Categoria: Arqueologia
• Categoria: Cerâmica
• Autor: Autor desconhecido (-)
• Datação: Século 12/13
• Técnica: Roda
• Dimensões (cm): Alt. 3,7 x Diâm. Base: 3,8; boca: 5,6
• Descrição: Fragmento de tampa de cerâmica coberta em ambas as faces de engobe beige claro sobre o qual foi aplicado esmalte esverdeado com reflexos dourados. Corresponde à pega anelar com ressalto cónico e ao arranque do corpo semi-esférico da tampa. Pasta beige rosada, homogénea e bem depurada.
• Origem/Historial: Este fragmento foi encontrado em Loulé, fora do poço, aquando dos trabalhos de desaterro para a construção do novo mercado da vila de Loulé, situado no recinto das antigas muralhas em frente da porta de N.Srª. do Carmo, entretanto demolida. Foi oferecido em Fevereiro de 1906 por António Santos de Brito, que deu ainda outros objectos islâmicos para o museu, encontrados nas mesmas circunstâncias. O relato do achado refere "púcaro" o que é compreensível pela forma que apresenta e pela inexistência na altura de outras peças que pudessesem constituir paralelos para o seu estudo. Nas escavações recentes em Silves foram exumados vários exemplares de tampas análogas, atribuídas à época almóada. Em função da forma e esmalte que apresenta é de admitir que se trate de uma tampa destinada para cobrir uma taça carenada. No acervo do MNA existe outro fragmento idêntico, da mesma proveniência, nomeadamente o nºInv. 17123 B. Estudo da peça: Eva - Maria von Kemnitz
• Incorporação: Oferecido por António Santos de Brito