Fragmento de cerâmica vidrada

• Museu: Museu Nacional de Arqueologia
• Nº de Inventário: 17122 C
• Super Categoria: Arqueologia
• Categoria: Cerâmica
• Autor: Autor desconhecido (-)
• Datação: Século 10/11
• Técnica: Roda
• Dimensões (cm): Alt. max.: 8 x Diâm. gargalo: 4,8
• Descrição: Fragmento de bilha de cerâmica coberta em ambas as faces de engobe beige claro e, na face exterior revestida de vidrado verde com uma mancha de tom castanho. No interior mostra vestígios de vidrado acastanhado. O fragmento conservado apresenta gargalo bitroncocónico e o arranque da asa. Decorado com uma canelura saliente colocada horizontalmente pouco acima do lugar do arranque da asa. No interior do gargalo existem caneluras paralelas colocadas horizontalmente. Pasta beige alaranjada, um tanto porosa com alguns elementos não plásticos de grão médio a grosso.
• Origem/Historial: Fragmento de uma bilha proveniente de Loulé. Bilhas de tipologia semelhante, isto é com colo alto e estreito de forma bitroncocónica e colo piriforme, foram exumadas nas escavações de Castelo de Mértola e atribuídas aos sécs. X/XI. Igualmente outros exemplares de tipologia análoga foram encontrados em Cerro da Vila e datadas de um período anterior ou seja sécs. IX/X. Por outro lado, o vidrado monócromo surge nas produções do período almorávida como posteriormente no período almohada. No acervo do MNA existem outros dois fragmentos de bilhas provenientes também de Loulé, nomeadamente os nºs Inv. 17122 A e 17122 B que segundo a ficha do Inventário Geral teriam pertencido ao mesmo artefacto. O exame dos fragmentos não corrobora esta informação em virtude das diferenças de tipologia, da pasta e do vidrado entre o fragmento nº Inv. 17122 C e os restantes dois fragmentos. Estudo da peça: Eva - Maria von Kemnitz