Candil

• Museu: Museu Nacional de Arqueologia
• Nº de Inventário: 17008
• Super Categoria: Arqueologia
• Categoria: Cerâmica
• Autor: Autor desconhecido (-)
• Datação: Século 9/10
• Dimensões (cm): Comp. 12,2 x Diâm. Base:4,4; depósito: 7,5
• Descrição: Candil, com bico de canal, de cerâmica, coberto de engobe amarelado em ambas as faces. Na face exterior possui vestígios de pintura a branco. O fragmento apresenta base plana, depósito discóide sendo a parte superior quase plana, o arranque de asa e do colo e uma porção do bico de canal largo e de paredes abauladas. Pasta beige acastanhada, homogénea e com algumas bolhas de ar.
• Origem/Historial: Este candil provém de Faro onde foi encontrado na zona da Sé. Apresenta características, como por exemplo, a forma do depósito e o bico largo de paredes abauladas como ainda o facto de possuir o revestimento total de engobe claro e vestígios de pintura a branco que o situam no contexto das produções de carâmica comum da época califal. Candis da mesma tipologia foram encontrados nas escavações no Castelo de Silves, actualmente em exposição no Museu Municipal de Arqueologia da cidade atribuídos ao período dos sécs. IX / X em função da camada estratigráfica. Igualmente no acervo do MNA existem outros exemplares análogos, como por exemplo os nºs Inv. 16984 do Amendoal, 16990 de Beja ou 17047 de Mértola. São conhecidas igualmente peças da mesma tipologia que integravam um rico espólio cerâmico da época califal exumado em Las Mesas de Asta (Cádiz). Estes candis eram praticamente a única fonte de iluminação de interiores de casas, constituindo um elemento estandartizado do seu mobiliário. Eram alimentados com azeite e eram colocados nos nichos das paredes. Estudo da peça: Eva - Maria von Kemnitz
• Incorporação: O espólio do Museu do Algarve foi integrado no MNA.