Ferretes (par)

• Museu: Museu Nacional de Etnologia
• Nº de Inventário: BM.741
• Super Categoria: Etnologia
• Categoria: Pastoreio
• Autor: Autor desconhecido
• Datação: 1940/1960
• Dimensões (cm): Alt. «A» - 10 ; «F» - 11,8 x Larg. «A» - 6 ; «F» - 4,7 x Prof. «A» - 9,2 ; «F» - 1
• Descrição: Par de ferretes constituído por duas peças, independentes mas destinadas a utilização conjunta, que figuram as letras «A» e «F», recortadas em placa de madeira. Para o seu manuseamento, cada ferrete é dotado de uma haste, composta por um pequeno ramo de madeira, trifurcado e ligeiramente afeiçoado, cujas extremidades posteriores se encontram fixas no verso de cada letra, com cola de madeira, no caso do ferrete «A», e com arames, no caso do ferrete «F».
• Origem/Historial: Para a marcação das ovelhas com as iniciais do proprietário. Foram utilizados na casa de Augusto Ferreira da Costa (1896-1982), em meados do século XX, para identificação do respetivo gado ovino, com as iniciais do respetivo proprietário marcadas a pez sobre a lã dos animais. Os ferretes apresentam marcas de uso, nomeadamente pêlo de animal envolvido em pez na frente. Os ferretes terão sido possivelmente confeccionados por Armando Ferreira da Costa (1926-2000), um dos 4 filhos varões do dono da casa, particularmente hábil em trabalhos em madeira, que viveu no local até aos 16 anos, idade em que, como os os seus restantes 3 irmãos, migrou para Lisboa para trabalhar.