Candil

• Museu: Museu Nacional de Arqueologia
• Nº de Inventário: 17067
• Super Categoria: Arqueologia
• Categoria: Cerâmica
• Autor: Autor desconhecido (-)
• Datação: Século 11/12
• Técnica: Molde
• Dimensões (cm): Comp. 13,3 x Alt. 5,8 x Diâm. base: 3; depósito: 5,6
• Descrição: Candil de cerâmica revestido em ambas as faces de engobe esbranquiçado. Apresenta base plana, irregular, depósito discóide, asa de fita unida ao colo no exterior, colo alto troncocónico, boca ligeiramente esvasada com bordo de secção triangular e bico de canal bastante largo de paredes planas facetadas. Na ponta visíveis vestígios de fuligem. Decorado com uma canelura saliente, contudo pouco acentuada, situada a meia altura do depósito. Pasta beige clara compacta.
• Origem/Historial: Candil proveniente de Loulé e que segundo a informação contida na ficha do Inventário Geral pertenceu à "colecção de Júdice dos Santos". Joaquim José Júdice dos Santos foi um conhecido arqueólogo-amador e coleccionador de antiguidades, oriundo do Algarve, que ofereceu diversos objectos para o Museu, muitos dos quais representativos da época árabe. A sua tipologia aproxima-se à dos candis decorados com a técnica de corda seca parcial produzidos correntemente no séc. XI. Os vestígios de vidrado melado que ainda conserva parecem indicar que inicialmente este artefacto teria sido revestido de vidrado dessa cor o que igualmente o situaria no contexto de produções cerâmicas cobertas de vidrado monócromo de fabrico corrente na mesma época. Tanto no acervo do MNA como noutras colecções conhece-se numerosos candis da mesma tipologia, apresentando variantes apenas engobadas, cobertas de vidrado monócromo ou decoradas com a técnica de corda seca parcial. Estudo da peça: Eva - Maria von Kemnitz
• Incorporação: Oferecido por Joaquim José Júdice dos Santos