Candil

• Museu: Museu Nacional de Arqueologia
• Nº de Inventário: 17003
• Super Categoria: Arqueologia
• Categoria: Cerâmica
• Autor: Autor desconhecido (-)
• Datação: Século 11
• Dimensões (cm): Alt. 6,4 x Diâm. Base: 4,5; depósito:6,1; boca: 4
• Descrição: Candil, com bico de canal, de cerâmica, coberto nas ambas as faces de engobe esbranquiçado. Apresenta base plana, depósito baixo troncocónico, colo largo de forma troncocónica, boca ligeiramente extravasada e bordo boleado, asa de fita em "D", bico de canal de paredes facetadas. No interior do colo apresenta caneluras paralelas ao bordo. Decorado na parte superior do depósito e no bico com técnica de corda seca parcial. Apresenta fragmentos de meias luas traçadas a esmalte verde escuro. Pasta beige clara, homogénea e bem depurada. Contém poucos elementos não plásticos.
• Origem/Historial: Candil proveniente de Faro. Candis desta tipologia e com aplicação de decoração de corda seca parcial ou seja com meias luas contornadas a tinta escura e preenchidas com esmalte amarelo ou verde, como é o caso deste exemplar, correspondem ao periodo dos sécs. XI/XII. A preponderância desta técnica decorativa que substitui a de corda seca total, bastante mais complexa e dispendiosa, surge num período social e politicamente bastante conturbado (lutas internas da época das Taifas e o advento dos Almorávidas) e consequentemente de economia mais retraída. Nas escavações realizadas em Mértola e em Silves apareceram candis análogos datados dos sécs.XI/XII. No acervo do MNA existem vários exemplares desta tipologia, sendo os decorados com a aplicação de esmalte verde bastante mais raros, como por exemplo, o nº Inv. 17007, também proveniente de Faro. Estudo da peça: Eva - Maria von Kemnitz
• Incorporação: O espólio do Museu do Algarve foi integrado no MNA.