Candeia

• Museu: Museu Nacional de Arqueologia
• Nº de Inventário: 17120 A
• Super Categoria: Arqueologia
• Categoria: Cerâmica
• Autor: Autor desconhecido (-)
• Datação: Século 13/14
• Dimensões (cm): Alt. 3 x Diâm. base: 5
• Descrição: Candeia de cerâmica, fracturada, revestida em ambas as faces de engobe beige claro. O fragmento apresenta base plana, depósito aberto de forma trilobada com bordo boleado. Tem vestígios de fuligem no bico e na base. Pasta beige porosa contendo elementos não plásticos de grão médio a grosso.
• Origem/Historial: Candeia proveniente de Loulé, encontrada fora do poço aquando de trabalhos de desaterro para a construção do novo mercado da vila, situado no recintodas antigas muralhas. Foi oferecida ao Museu em Fevereiro de 1906 conjuntamente com vários objectos islâmicos encontrados nas mesmas circunstâncias. Este tipo de candeias de depósito aberto de forma trilobada é conhecido desde a antiguidade grega até à época medieval. Este exemplar não vidrado, apenas com o acabamento de engobe, situa-se no contexto das produções após a reconquista que continuam as formas das cerâmicas islâmicas. Lembremos que em Loulé existiu uma importante mouraria até aos finais do séc. XV. No acervo do MNA existem outros artefactos de iluminação análogos provenientes de Loulé, nomeadamente os nºs Inv. 17120 B e C e, o nº Inv. 17026 de Portimão Estudo da peça: Eva - Maria von Kemnitz