Travessa

• Museu: Museu Nacional do Azulejo
• Nº de Inventário: MNAz 900 Cer
• Super Categoria: Arte
• Categoria: Cerâmica
• Autor: Semke, Hein (Hamburgo, 1899 - Lisboa, 1995)
• Datação: 1961
• Técnica:
• Dimensões (cm): Alt. 40 x Larg. 30,8 x Prof. 5,5
• Descrição: Travessa oval vertical de bordo castanho e cinzento, no centro verde claro; no fundo vermelho escuro: desenhadas em fio metálico (fio de cobre fundido) cinzento escuro três segmentos horizontais paralelos à esquerda e três verticais paralelos à direita e, colados a meio, três pontos pretos onde assenta um triângulo verde e cinzento metálico com mosaicos cúbicos castanhos e brancos, encimado por um paralelipípedo vertical castanho.
• Origem/Historial: Nos anos 60 Hein Semke volta-se para a colagem cerâmica, que já fizera esporádicamente, realizando várias séries de trabalhos (pratos, travessas, placas, telhas ,etc) e dois grandes painéis. As séries Experiências - Travessas pequenas (61-26) e Experiências - Travessas grandes (61-27) reunem dois conjuntos de travessas com cerca de 37x29 cm e 40 x31cm respetivamente, que aproveitam travessas pré-fabricadas da Olaria Viúva Sanches, de Benfica, a que o artista aplica colagem de fio de cobre ou de pequenos objectos de fio metálico ("aranhas" de suspensão, chaves para abrir de latas de conserva etc) e de elementos cerâmicos que faz ou encontra feitos (cadinhos, peças de "mobiliário" de forno, etc.), pintura e vidrado coze (e funde) em forno de fogo aberto. As composições são abstratas. Realizados em 1961, os trabalhos foram apresentados pela primeira vez em Dezembro desse ano na "Exposição de Pinturas, Cerâmicas e Desenhos de Hein Semke", no S.N.I, Lisboa, onde foram mostradas seis travessas pequenas e seis grandes. Em novembro de 1978, na exposição "A Vida das Formas", na galeria de Arte do Casino Estoril, foram apresentadas quatro travessas da série 61-27 - nºs 32 a 3 5: Colagem -, que não identifiquei. (Cf.K61-25) (Cf.também KS546/60-1). Elementos da inventariação efetuada pela Dra.Teresa Balté. Hein Semke (1899-1995) nasceu em Hamburgo e, após uma primeira visita em 1929, radicou-se em Portugal em 1932, onde viveu até à sua morte. Escultor, ceramista, desenhador e gravador, Semke deixou uma poderosa obra cerâmica, de forte pendor expressionista radicado na sua cultura alemã.
• Incorporação: Doação de Dra.Teresa Balté
• Centro de Fabrico: Lisboa, Portugal