Almofada de renda de bilros

• Museu: Museu dos Biscainhos
• Nº de Inventário: 3245 (a) MB
• Super Categoria: Etnologia
• Categoria: Tecnologia têxtil
• Autor: Autor desconhecido (Rendilheira.)
• Técnica: Renda de bilros
• Dimensões (cm): Alt. 25,5 x Larg. 24,5
• Descrição: Almofada de renda de bilros, também designável de rebôlo, que apresenta um formato cilíndrico, com uma abertura central, sendo revestida exteriormente a tecido de chita estampada com motivos listrados nas cores rosa salmonado e branco e com enchimento de palha (?). Através de alfinetes foi fixado a esta um pique, que consiste num quadrado de cartão, em que se desenhou a lápis e picou (1) ornamentação floral e geométrica, que a rendilheira começou a encher, havendo produzido um pequeno trecho de renda, correndo os bilros de madeira, atualmente quarenta e quatro, sob a forma de cruzamento (cruzar) dos fios de linho branco, enrolados nas peças mencionadas que dão a designação à presente tipologia de renda. Os bilros acima referidos são pequenas varas em madeira torneada, definindo uma esfera achatada na extremidade inferior, sendo rematadas na outra por pequena patela de madeira, e, inserindo, ao centro, um anel de madeira para travamento do fio enrolado, com o qual se confeciona a renda. A peça integra um conjunto integrado pela presente almofada de renda de bilros a que se fixa um pique de cartão através de alfinetes, e vinte e quatro (24) piques avulsos, para a execução desta tipologia de renda do maior interesse por documentar uma técnica praticada no nosso país durante vários séculos, simultaneamente no contexto senhorial e no popular, remetendo-se paras as respectivas fichas individuais. Presume-se ser proveniente da "Casa da Ponte" de Arcos de Valdevez. Notas: (1) A picagem do cartão era assegurada pela picadeira.
• Origem/Historial: Embora o conjunto seja de origem anónima presume-se a possibilidade de ser proveniente da "Casa da Ponte" de Arcos de Valdevez.
• Incorporação: Proveniência desconhecida.
• Centro de Fabrico: Portugal.