Buda Sakiamuni (Sidarta Gautama)

  • Museu: Palácio Nacional de Mafra
  • Nº de Inventário: PNM 3247
  • Super Categoria: Arte
  • Categoria: Escultura
  • Autor: Autor desconhecido
  • Datação: Século 19
  • Técnica: Metal fundido
  • Dimensões (cm): Alt. 19,5 x Larg. 12 x Prof. 9
  • Descrição: Escultura de vulto representando o Buda Sakiamuni (Sidarta Gautama). Sobre um trono de lótus encontra-se Sidarta Gautama sentado, com as pernas cruzadas e os pés apostos sobre os joelhos, em posição de lótus, tronco erguido e direito, cabeça ornada por uma protuberância (ushnisha). A mão esquerda apoia sobre o colo, alinhada com a base da barriga, com a palma da mão voltada para cima. O braço direito estende-se para a frente e com a respetiva mão a tocar o chão com a ponta dos dedos. Na parte de trás encontra-se inscrito "Coll. Schlagintiveit | Bhudistic figure from the Gonpa Hemisin Tibet".
  • Origem/Historial: Reprodução de um original pertencente à coleção Schlagintiveit. Hermann Rudolph Alfred von Schlagintweit-Sakünlünski (1826-1882), foi um explorador alemão da Ásia Central, tendo partido em expedição, em 1854, sob a recomendação de Alexander von Humboldt. Sob patrocínio da Companhia das Índias Orientais realizou investigações científicas no planalto de Deccan (Índia), nas montanhas Himalaia, Karakoram e Kunlun (Tibete), bem como no Nepal, onde recolheu diversos objetos artísticos. Regressado à Europa, em 1858, instalou-se na cidade de Munique e no castelo de Jägersburg, perto de Forchheim (Alemanha) a partir de onde publicou os resultados da missão científica e divulgou a sua coleção. A presente escultura representa o Buda Sakiamuni (Sidarta Gautama), numa das suas iconografias mais comuns, sentado na posição de lótus, com mão esquerda no mudra, ou gesto ritual, que evoca a indissociável relação do amor e da compaixão budicas, ou da sabedoria e meios hábeis, ou ainda a interrelação entre a luminosidade e vacuidade; e com a mão direita tocando o chão, no mudra que simboliza o momento em que Sidarta, confrontado com Mara (um demónio, ou mais concretamente um reflexo dos seus demónios), ultrapassa as tentações e obscurantismos, tornando-se plenamente desperto, facto testemunhado pela terra. Esta estátua é cópia de um original, possivelmente do século XVII ou XVIII, proveniente do Mosteiro de Hemis. Este mosteiro, fundado em 1672 pelo rei Sengge Namgyal para a linhagem Drukpa, é um dos principais da região do Ladakh, outrora pertencente ao Tibete e atualmente à Índia.
  • Incorporação: Palácio Nacional de Sintra

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