Taça vidrada

• Museu: Museu Nacional de Arqueologia
• Nº de Inventário: 998.39.1
• Super Categoria: Arqueologia
• Categoria: Cerâmica
• Autor: Autor desconhecido (-)
• Datação: Século 15/16
• Técnica: Roda
• Dimensões (cm): Diâm. base: 5,8 - 6 x Esp. 0,8
• Descrição: Taça de bcerâmica coberta em ambas as faces de esmalte branco leitoso de tonalidade amarelada. O exemplar incompleto apresenta pé anelar e uma porção de parede carenada assente nele, fundo irregular ligeiramente côncavo. O esmalte em ambas as faces apresenta-se craquelé. Pasta beige clara amarelada, bem depurada.
• Origem/Historial: Taça carenada proveniente do Algarve. Trata-se de um artefacto que embora produzido tardiamente, no período dos séculos XV e XVI, continua a tradição da olaria islâmica seguindo-lhe as formas e técnicas de produção. Estas taças tiveram como o seu protótipo taças carenadas da época almoáda de dimensões maiores o que se prendia com outro modo de comer em que várias pessoas serviam-se da mesma taça. As taças produzidas no contexto cristão caracterizam-se pela maior robustez. Eram produzidas em grandes quantidades e a sua forma acentuadamente carenada facilitava o encaixe e empilhamento e subsequentemente o transporte. Estas taças cairam em desuso no séc. XVI, tendo sido substituídas por taças de porcelana azul e branca importadas da China. No acervo do MNA além deste exemplar, existem ainda outras peças análogas, nomeadamente os nºs 998.13.1; 998.14.1 e 17034, todas provenientes de Mértola. Estudo da peça: Eva - Maria von Kemnitz