Sapatos (par)/Feminino
-
Museu: Museu Nacional do Traje
-
Nº de Inventário: 38948/1/2
-
Super Categoria:
Arte
-
Categoria: Traje
-
Autor:
Desconhecido
-
Datação: 1930
-
-
-
Dimensões (cm): Comp. 21 x Alt. 14,5
-
Descrição: Sapatos (par) de pele de cobra, recortados com tiras da mesma pela. Biqueira ligeiramente arredondada. Decote redondo. Abertos dos lados. Salto alto forrado da mesma pele. Apertam no tornozelo, do lado exterior, com tira da mesma pele e botão de massa creme. Palmilha de pele castanha clara com gravação a preto: "Sapataria Ingleza / Lisboa / 180 R. da Prata 182". Solas de couro castanho.
-
-
Origem/Historial: Oferecidos ao doador em Junho de 1990 segundo nota manuscrita na sola (ver Doc. associada).
Pertenceram ao doador e família, proprietários das sapatarias "Ratinho" e "Violeta", situadas na Rua de Santa Justa, em Lisboa. O bisavô do doador, Raúl Pereira, foi o primeiro proprietário da sapataria "Ratinho", que abriu em 1920 no local onde já existia desde 1846 um estabelecimento de venda de calçado. Em 1929, o seu genro e avô do doador, Abel Carvalho da Silva (191?-1970), adquiriu por trespasse à firma Baptista Ferreira e Ferreira a sapataria "Violette", alterando o nome para "Violeta". Em 1963, este passa também a gerir também a sapataria "Ratinho". A partir de 1970, o pai do doador, Henrique Pereira da Silva (n.1931), é o proprietário e gerente das duas sapatarias, passando depois para o filho, o doador (n.1964), em 1990. Assumindo a tradição da sapataria "Ratinho" no calçado de criança e ortopédico, José Pereira da Silva altera o conceito e apresenta a "Ratinho" com oferta para criança e a "Violeta" com oferta para adulto. Em 2006 a "Violeta" encerra e o espaço passa a ser um franchising da marca italiana "stonefly". O proprietário fez obras em 2013 na "Ratinho" na tentativa de reabilitar a marca e atrair mais clientes, mas acaba por encerrar em 2017.
-
Incorporação: José Henrique Silva Carvalho Pereira da Silva
-
Centro de Fabrico: Portugal