Beatriz Costa

  • Museu: Museu Nacional do Teatro e da Dança
  • Nº de Inventário: MNT 93076
  • Super Categoria: Arte
  • Categoria: Fotografia
  • Autor: CASTELLANO, SEVILLA (Fotógrafo)
  • Suporte: Papel de fotografia
  • Técnica: Positivo p/b
  • Dimensões (cm): Alt. 22,8 x Larg. 17,2
  • Descrição: Fotografia a preto e branco no exterior, corpo inteiro de Beatriz Costa. Veste saia e casaco e pequeno chapéu na cabeça. Tem no canto inferior do lado direito da fotografia, identificação do estúdio fotografico aberto a branco.
  • Origem/Historial: A fotografia terá sido tirada em alguma tournée de Beatriz Costa ao Brasil, pois a marca carimbada no verso indica um estúdio situado na cidade do Rio de Janeiro; enquadra-se no período da sua carreira em que começa a obter grande sucesso (depois de se ter iniciado como corista com apenas 15 anos), criando a sua imagem de marca com a franja "à la Louise Brooks" desde 1927. Beatriz Costa nasceu em Mafra em 1907 e morreu em 15 de abril de 1996. Entrou para o teatro como corista em 1923 no Eden Teatro, nos coros da reposição da revista "Chá e Torradas". Em 1924 entra na revista "Résvés", num pequeno papel e nesse mesmo ano vai pela primeira vez ao Brasil.Foi durante esta viagem, na festa da passagem do equador, que Beatriz Costa se revelou como artista. Quando desembarcou no Brasil não era já uma corista, mas sim uma actriz. Estreou-se no Teatro República, do Rio de Janeiro em 1924, na revista "O Fado Corrido" Em 1925 regressa a Portugal e entra na revista "Ditosa Pátria" no Trindade Entra na revista "Pó de Maio", "Manda Quem Pode" Em 1929 parte novamente para o Brasil com a Companhia Eva Stachino, onde representa na reposição da revista "Pó de Maio; "Lua de Mel", "Meia Noite", "Eva do Paraído", "Carapinhada" e "Mouraria" Em 1930, já em Portugal, faz parte do elenco da revista "A Bola" Em 1931 interretou em França, a versão portuguesa do filme alemão "A Minha Noite de Núpcias" Regressa a Portugal e entra na Companhia Emáus que representava no Variedades, a revista "O Tareco". Seguiu-se "Verde-Gaio", "O Canto da Cigarra", "Mexilhão" e tantas outras, nomeadamente "Há Festa na Mouraria" (1937) e "É Real" (1939) Em 1939 regressa ao Brasil, onde permanece durante 10 anos. Quando regressa em 1949, entra na revista "Ela Aí Está". Em 1960 termina a sua carreira como actriz em "Está Bonita a Brincadeira"
  • Incorporação: Lurdes Lima

Bibliografia

  • M.N.T - A Revista Modernista. Lisboa: M.N.T., 2000
  • PAVÃO DOS SANTOS, Vítor - A Revista à Portuguesa. Lisboa: O Jornal, 1978

Multimédia

  • MNT 93076.jpg

    Imagem