Descrição: Rã assente em pequena base, sentada sobre as patas traseiras, com a cabeça erguida, na qual se distinguem os grandes olhos. As figuras de rãs, que surgem também em amuletos, devem a sua importância e aceitação ao facto de hieroglificamente o batráquio ser o animal da deusa Heket, ligada ao nascimento e à vida duradoura, e, principalmente, porque o girino (hefen) representa o número cem mil, o que, de algum modo, aludia à vida eterna (os dois h... Ver maisieróglifos correspondem, respectivamente, aos signos I 7 e I 8 de Gardiner).
Origem/Historial: Pertencente à colecção Barros e Sá acolhida no Museu Nacional da Arte Antiga na década de 80. Foi objecto de uma exposição temporária em Maio de 1984. Em Novembro de 1986 foi proposto e autorizado o depósito permanente no MNA. (L.R./O.S)
Incorporação: Transferência do Museu Nacional da Arte Antiga
Bibliografia
ARAÚJO, Luís Manuel de - Antiguidades Egípcias, vol. I. Lisboa: MNA, 1993
CATÁLOGO - da Exposição "Um gosto privado um olhar público". Lisboa: IPM/Reproscan, 1995
DAVID, Rosalie - The Macclesfield Collection of Egyptian Antiquities. Warminster: Aris & Phillips, 1980
GARDINER, Sir Alan - "Egiptian Grammar, 3ªed.revista. Oxford: 1957
HART, George - A Dictionary of Egyptian Gods and Goddesses. London, New York: Routledge & Kegan Paul, 1986