Descrição: Indivíduo de sexo indeterminado, mostrando grande argola ou grilheta, no tornozelo direito, com que era preso aos grilhões. Em liga de cobre, fundido pelo processo da cera perdida, conhecido no Mali a partir do século XI. Os Dogon foram, ao longo de muitos séculos, vítimas do comércio de escravos, desenvolvido pelas populações muçulmanas situadas a norte deles, tendo tido tal prática grande impacto económico, social e cultural, pelo que se encontra registada, através da torêutica criada para ser depositada nas casas-santuário. (MVG)
Origem/Historial: Pertencente à colecção Barros e Sá doada ao Museu Nacional da Arte Antiga na década de 80. Foi objecto de uma exposição temporária em Maio de 1984. Em Novembro de 1986 foi proposto e autorizado o depósito permanente no MNA. (L.R./O.S)
Incorporação: Transferência do Museu Nacional da Arte Antiga
Bibliografia
CATÁLOGO - da Exposição "Um gosto privado um olhar público". Lisboa: IPM/Reproscan, 1995
Exposições
Um Museu. Tantas coleções. Testemunhos da Escravatura - Memória Africana