Vaso de cerâmica lisa

• Museu: Museu Nacional de Arqueologia
• Nº de Inventário: 12234
• Super Categoria: Arqueologia
• Categoria: Cerâmica
• Autor: Autor desconhecido (-)
• Dimensões (cm): Alt. 17.5 x Diâm. 11.66
• Descrição: Vaso de cerâmica lisa, em forma de saco, bojo esférico, colo cilíndrico e bordo de lábio arredondado. Apresenta pasta compacta e homogénea, superfícies alisadas e revestidas a aguada castanha avermelhada, com elementos não plásticos compostos por grãos médios de micas, quartzo e feldspatos.
• Origem/Historial: Anta do Cabeço do Considreiro 1. Esta anta localiza-se no distrito de Évora, concelho de Mora, freguesia de Pavia e insere-se no megalitismo alentejano. Trata-se de um monumento funerário composto “por 8 esteios e uma galeria de 5m de comprimento e 0,85m de largo composta por 15 esteios de 0,90m de altura. A câmara tem 2,60m de diâmetro. Do chapéu resta apenas um único pedaço de 0,70m de espessura.” (entrada no Portal do Arqueólogo) A cultura material é constituída por espólio cerâmico e lítico, datando do Neolítico Final/Calcolítico. O monumento funerário foi intervencionado por Virgílio Correia em 1914, enquanto conservador do Museu Nacional de Arqueologia. Já na década de ’50 do século XX foi alvo de estudos por Georg e Vera Leisner e posteriormente por Leonor Rocha, nos seus estudos de povoamento e megalitismo na região, bem como Manuel Calado. Actualmente a anta conserva 6 esteios, não sendo possível localizar qualquer vestígio do chapéu, contudo apresenta um estado de conservação bom. Destaque-se que na mesma área, existe o sítio arqueológico Considreiro 2, igualmente escavado por Virgílio Correia em 1914. Trata-se de um exemplar de uma sepultura proto-megalítica (Neolítico), de planta em ferradura, a câmara constitui-se por seis esteios ainda in situ. Note-se que existe uma enxó e um machado registados graficamente por G. e V. Leisner (1959), contudo os materiais não se localizaram até ao momento.
• Incorporação: Escavações do MNA