Fragmento de cerâmica campaniforme

• Museu: Museu Nacional de Arqueologia
• Nº de Inventário: 986.133.104
• Super Categoria: Arqueologia
• Categoria: Cerâmica
• Autor: Autor desconhecido (-)
• Dimensões (cm): Comp. 4,35 x Alt. 3,6 x Esp. 0,45
• Descrição: Três fragmentos de vaso campaniforme de forma campanular, de colo bem marcado. Mostra um bordo de secção semicircular, direito, o colo é baixo, a carena seria acusada e o fundo plano. A superfície externa encontra-se decorada na zona inferior ao bordo. É uma decoração incisa constituída por linhas horizontais simples agrupadas em conjuntos de cinco e intercalam com faixas "lisas" em duas faixas horizontais sobrepostas. Abaixo desta decoração encontram-se quatro faixas pouco espessas definidas por linhas incisas e por último uma faixa em ziguezague. Foi fabricada numa pasta compacta e muto homógenea, com elementos não plásticos de grão fino a finíssimo onde são visíveis elementos de quartzo e cerâmica moída. Foi cozida em ambiente redutor.
• Origem/Historial: As Grutas da Quinta da Lapa em Torres Vedras são duas grutas artificiais utilizadas durante o Calcolítico como local de enterramento, tendo posteriormente existido algumas intrusões em épocas posteriores. As grutas situam-se nas antigas propriedades da Condessa de Tarouca na freguesia de Monte Redondo. Estas antas foram escavadas em 1941 pelo, na altura director do Museu Nacional de Arqueologia, Dr.º Manuel Heleno, embora, os dados tenham ficado por publicar até cerca de 1970 quando foram publicados por Octávio da Veiga Ferreira, e mais recentemente por João Ludgero Marques (1992). São duas grutas escavadas no grés caulinífero de Torres Vedras, actualmente, encontram-se algo destruídas por uma posterior utilização da área próxima como pedreira.
• Incorporação: Mandato legal. Escavação do Museu Nacional de Arqueologia