Haste metálica

• Museu: Museu Nacional de Arqueologia
• Nº de Inventário: 986.100.913
• Super Categoria: Arqueologia
• Categoria: Instrumentos e utensílios
• Autor: Autor desconhecido (-)
• Técnica: Fundição em molde
• Dimensões (cm): Comp. 9,80 x Esp. 0,30
• Descrição: Haste em cobre. Uma das extremidades é convexa e a outra é pontiaguda, a sua secção é quadrangular. A peça terá tido uma utilização como punção ou furador. Na zona mesial a peça mostra uma curvatura em ângulo recto que poderá ser propositada. Foram efectuadas análises quantitativas por métodos não destrutivos como a FNAA (Fast Neutron Activation Analyses) e XRF (Fluorescência de Raio X). Os resultados destas análises demonstraram que os teores máximos de As detectados no interior da peça são da ordem dos 5% ou inferior e que existe um enriquecimento da superfície nesse elemento por segregação diferencial identificando-se teores de 11%. em As. O facto de a concentração As no interior da peça se distribuir até 5% leva a concluir que este elemento fazia parte da integrante do minério de origem, não resultado de qualquer adição intencional, facto este característico do final do Calcolítico. Deste modo os artefactos cúpriferos da Estremadura, resultariam, sobretudo da metalurgia de cobre nativos, onde aquele elemento se encontrava presente (Cardoso, L., 1997/1998). Atendendo ao que atrás foi mencionado podemos concluir que a pátina observada será resultado da formação de compostos de oxidação do cobre nomeadamente, óxidos de cobre II (castanhos escuros) e acetatos ou carbonatos de cobre (verde escuros). Estes últimos são formados por reacção dos óxidos castanhos de cobre com o dióxido de carbono presente na atmosfera.
• Origem/Historial: Outeiro de S. Mamede.
• Incorporação: Mandato legal. Escavações do MNA