Friso

• Museu: Museu Nacional Frei Manuel do Cenáculo
• Nº de Inventário: ME 1719
• Super Categoria: Arqueologia
• Categoria: Escultura
• Autor: Autor desconhecido (Desconhecido)
• Datação: Século 1/2
• Dimensões (cm): Comp. 650 x Alt. 54 x Esp. 9/ 13
• Descrição: Fragmento de arquitrave e friso dórico, cujas métopas sâo constituídas por cinco bucrâneos esculpidos e quatro páteras, alternados e separados entre si por sete triglifos (seriam necessários mais dois para completar o friso). As páteras têm botão ao centro rodeados por pétalas. Dos cornos dos bucrâneos pendem ornamentos de forma indefinida. As métopas e os triglifos foram unidos por cimento e encastrados na parede do claustro.
• Origem/Historial: Fazia parte da varanda dos antigos Paços do Concelho de Évora (destruídos entre 1849-1903) e sobre ele estariam inscrições árabes e romanas (Barata, 1903). Pertenceu, talvez, ao Templo Romano de Évora ou ao arco romano que até 1570 existia na Praça do Giraldo (G. Pereira, 1942). J.L. Vasconcelos (1913) refere-se a ele somente como "três pedras esculturadas". Em 1944, durante os trabalhos de remodelação das salas de Arqueologia Clássica, foram encontradas na cave do Museu as partes que faltavam, podendo-se então reconstituir e expôr o friso como hoje se encontra.
• Incorporação: Transferência da Biblioteca Pública de Évora