Ara funerária de Júlia Norbana, natural de Mérida

• Museu: Museu Nacional Frei Manuel do Cenáculo
• Nº de Inventário: ME 1706
• Super Categoria: Arqueologia
• Categoria: Epigrafia
• Autor: Autor desconhecido (-)
• Datação: Século 2/3
• Dimensões (cm): Alt. 71 x Larg. 31,5 x Esp. 15
• Descrição: Ara funerária em mármore branco tipo Estremoz/ Vila Viçosa. Moldura do tipo gola reversa em todas as faces. No capitel, sobre a cornija, frontão arredondado com toros adossados lateralmente. Do lado esquerdo, esculpido em baixo relevo, um pequeno jarro, para a direita, com pé achatado, bojo em "V" e asa paralela ao colo (13,5 x 6,5). Do lado direito, uma pátera com umbo saliente e cabo para baixo (15,2 x 7,3). Além do fuste, a inscrição ocupa a cornija, a moldura superior e a moldura da base. Caracteres capitais, do tipo monumental. Pontuação triangular. Tendência para a verticalidade, simetria nas duas primeiras linhas e alinhamento quase perfeito à esquerda e à direita nas restantes. Texto distribuído por 8 linhas. Altura dos caracteres: Linhas 1 e 2, 3,5cm; l.3, 4,7cm; l.4, 5, 6 e 7, 4,5cm; l.8, 4cm.
• Origem/Historial: IRCP 385 Segundo Encarnação (1984), esta ara reveste-se de extrema importância para o estudo das imigrações (Julia Norbana será originária de Mérida). O ordinator optou por um tamanho de letra inadequado à extensão do texto e à exiguidade do espaço epigráfico, sendo forçado a utilizar as molduras para a gravação.
• Incorporação: Nos alicerces do Convento