Ara funerária de Lúcio Fábio Valeriano

• Museu: Museu Nacional Frei Manuel do Cenáculo
• Nº de Inventário: ME 1717
• Super Categoria: Arqueologia
• Categoria: Epigrafia
• Autor: Autor desconhecido (-)
• Datação: 180/220
• Dimensões (cm): Alt. 60 x Larg. 32,5 x Esp. 19
• Descrição: Ara em mármore branco de Pardais, com bandas cinzento-arroxeadas, praticamente intacta. Trabalhada nas 4 faces. Capitel com frontão triangular, fóculo redondo ladeado por dois toros com uma espécie de corda a meio. Moldura de garganta encestada e filete directo. Do lado esquerdo uma espécie de pátera em baixo relevo (cercadura com umbo ao meio, diâmetro 12cm); do lado direito, um jarro para a direita, com a boca (tampa?) rudemente marcada em semicírculo com uma cavidade a meio, asa em ângulo recto (21,5 x 11,5cm). Na base, filete e moldura de garganta reversa sobre um soco com uma espécie de encaixe para uma plataforma. Texto com tendência para a simetria. Fórmula inicial em destaque. A pontuação não foi colocada segundo as normas nem obedece a critérios rígidos de tamanho ou forma: triângulos, hera e pontos triangulares. Caracteres capitais monumentais, com irregularidade na inclinação. Preciosismo no acabamento das letras: acentuados por pequenas barras. Texto distribui-se por 8 linhas. Altura das letras: linha 1, 4,5cm; linhas 2, 3, 4 e 5, 3cm; linhas 6 e 7, 2,5cm; linha 8, 2,2cm.
• Origem/Historial: IRCP 395 CIL 5195 Servia de material de construção da muralha romana, foi encontrada cerca de 1870 junto à Igreja da Misericórdia. O cognome Alexandrina, de origem grega, não é frequente.
• Incorporação: Transferência da Biblioteca Pública de Évora