Ara funerária de Múmio Crésimo, liberto

• Museu: Museu Nacional Frei Manuel do Cenáculo
• Nº de Inventário: ME 1810
• Super Categoria: Arqueologia
• Categoria: Epigrafia
• Autor: Autor desconhecido (-)
• Datação: Século 3
• Dimensões (cm): Alt. 89 x Larg. 54 x Esp. 34
• Descrição: Parte de ara em mármore cinzento claro (de Trigaches), trabalhada nas quatro faces. Foi reutilizada: tem um buraco no fuste (atrás, junto da moldura) e foi cortada no lado direito (a decoração desapareceu) e em cima (desapareceu o capitel); a molduração da base foi picada à frente. Do lado esquerdo tem um pequeno jarro em relevo (um pouco apagado), para a direita, bojudo e com asa (22,5 x 11cm). O campo epigráfico estava limitado por angulete profundo. A paginação parece obedecer a um eixo de simetria. Caracteres actuários, de ducto irregular levemente inclinado para a esquerda. Pontuação circular nítida, passando a triangular na última linha. O texto ocupa 9 linha. Altura das letras: linhas 1, 4, 6, 7 e 8, 3cm; linhas 2, 3 e 5, 3,3cm; linha 9, 3,6cm.
• Origem/Historial: IRCP 333 CIL 39 Em 1797 já se encontrava em Beja onde pertenceu ao espólio do Museu Cenáculo (veio para Évora em 1868). Hubner (1869) diz que foi encontrada em Santa Margarida do Sado, no Altar do Rosário, embora tenha sido encontrada em Alfundão, tendo ido depois para Santa Margarida do Sado (à semelhança da peça ME 1702) (Encarnação, 1984). "Cresimus" é um cognome de origem grega (Encarnação, 1984).
• Incorporação: Biblioteca Pública de Évora