Ara Votiva a Júpiter Óptimo Máximo

• Museu: Museu Nacional Frei Manuel do Cenáculo
• Nº de Inventário: ME 1715
• Super Categoria: Arqueologia
• Categoria: Epigrafia
• Autor: Autor desconhecido (-)
• Datação: Século 1
• Dimensões (cm): Alt. 79 x Larg. 58 x Esp. 52
• Descrição: Ara ou pedestal de estátua em mármore branco de pardais (Vila Viçosa) com bandas cinzentas. Falta a parte superior do fuste e o capitel. Trabalhada nas quatro faces, com moldura de filete reverso, toro e gola reversa na base. O campo epigráfico, rebaixado, é limitado por moldura de dois toros separados por uma unha com ranhura exterior. Do lado esquerdo, uma águia em relevo, de asas abertas (virada para a direita ?), apoiada numa nuvem ou tronco estilizado (31 x 26cm). Do lado direito, em relevo, motivo vegetal incerto (44 x 28cm). Paginação segundo um eixo de simetria (à direita a moldura serviu de limite). Pontuação triangular. Caracteres actuários, esguios. Texto ocupa 8 linhas. Altura das letras: linhas 1 e 4, 4cm; linhas 2 e 3, 4,2/4,5cm; linha 5, 3,5cm; linha 6, 2,5cm; linha 7, 2cm; linha 8, 5,5cm.
• Origem/Historial: IRCP 183 CIL 32 Segundo Cenáculo, Simões (1869), Barata (1903), Viana (1956) e Espanca (1966), provém de Santa Maria do Sado (Ferreira do Alentejo); segundo Encarnação (1984), é mais provável que venha de Alcácer do Sal. Pertenceu ao Museu Cenáculo, em Beja, vindo para Évora em 1868. A altura da inscrição não foi bem calculada: diminuição gradual dos caracteres e tamanho exagerado da fórmula final. Dedicada a Júpiter (a águia identifica-se com o símbolo de Júpiter), numa zona em que a sua ocorrência é muito rara, deve ser entendida mais como um testemunho oficial de dedicação a Roma e de ostentação do que uma devoção religiosa (Encarnação, 1984).
• Incorporação: Biblioteca Pública de Évora