Cupa funerária de Mercador

• Museu: Museu Nacional Frei Manuel do Cenáculo
• Nº de Inventário: ME 1822
• Super Categoria: Arqueologia
• Categoria: Epigrafia
• Autor: Autor desconhecido (Desconhecido)
• Datação: 151/210
• Dimensões (cm): Larg. 71 x Diâm. 56
• Descrição: Cupa funerária em mármore cinzento (de Trigaches). Tem dois pares de aduelas marcados de cada lado do campo epigráfico, que está situado ao meio. É limitado superior e inferiormente por um pequeno sulco. Sobre o campo epigráfico, no topo da direita, notam-se vestígios de reutilização (talvez como parte de um edifício). O texto ocupa seis linhas, estando o espaço epigráfico bem ocupado. Os caracteres são actuários, gravados com regularidade. O "ordinator" recorreu ao uso de pequenas letras. Altura das letras: linha 1, 5cm; linhas 2, 4 e 5, 4cm; linha 3, 3,5cm; linha 6, 2,5cm.
• Origem/Historial: IRCP 313 CIL 102 Pertenceu ao Museu Cenáculo, em Beja, vindo para Évora em 1868. Aparece nas "Viagens ..." de Murphy (1797). Mercator deve ser um escravo, embora o seu nome possa também estar relacionado com uma actividade mercantil que exercia. O formulário "uxor" e "maritus" não é frequente entre escravos (o casamento entre escravos não era permitido, daí que a mulher não se identifique).
• Incorporação: Biblioteca Pública de Évora