Lápide funerária de Quinto Júlio Máximo e do filhos Quinto Júlio Claro e Quinto Júlio Napociano

• Museu: Museu Nacional Frei Manuel do Cenáculo
• Nº de Inventário: ME 1722
• Super Categoria: Arqueologia
• Categoria: Epigrafia
• Autor: Autor desconhecido (-)
• Datação: 201/240
• Dimensões (cm): Alt. 60,5 x Larg. 118,5
• Descrição: Placa de grandes dimensões, de mármore cinzento-claro (Trigaches ou S. Brissos). Partida em três fragmentos (ajustáveis) e com escoriações na Moldura (as fracturas danificaram algumas letras, no entanto o texto é legível). Moldura de gola directa com ranhura exterior. Paginação pouco cuidada (a fórmula inicial está separada, de forma a abarcar os dois epitáfios); alinhamento à esquerda. Pontuação variada e usada de forma desorganizada (pontos circulares, triangulares e heras). Caracteres actuários de forma, tamanho e ductos irregulares. O texto ocupa 9 linhas e divide-se em duas colunas. Altura das letras:linhas 1 e 4, 3,5cm; linhas 2, 3, 5, 6 e 8, 3cm; linha 7, 3,3cm; linha 9, 2,6cm.
• Origem/Historial: IRCP 382 CIL 112 André de Resende refere-se a ela (Séc. XVI) e posteriormente Frei Agostinho de Santa Maria, em 1721. Segundo Almeida (1956) foi levada, em 1826, da igreja da freguesia da Nossa Senhora da Tourega para o Palácio de D. Manuel, em Évora. Em 1869, fazia parte da colecção do Museu Cenáculo (Simões, 1869). A sua forma sugere que foi concebido para ser colocado num cenotáfio de grandes dimensões, devido à ausência da fórmula funerária final (Encarnação, 1984). Até hoje é a mais importante inscrição do Conventus Pacensis no que se refere a senadores. Alarcão (1976) coloca a hipótese de serem um ramo de uma família de Roma (com o mesmo nome), ou então uma família indígena romanizada.
• Incorporação: Biblioteca Pública de Évora