Sarcófago de Fernão Gonçalves Cogominho

• Museu: Museu Nacional Frei Manuel do Cenáculo
• Nº de Inventário: ME 1740
• Super Categoria: Arqueologia
• Categoria: Escultura
• Autor: Autor desconhecido (-)
• Datação: 1364
• Dimensões (cm): Comp. 240,4 x Alt. 85 x Larg. 102
• Descrição: Túmulo de Fernão Gonçalves Cogominho, grande arca, de mármore, ornamentada com o Apostolado, em baixo relevo. Nela estão esculpidas figuras estantes, embebidas em edículas de secção trilobada revestida de elementos vegetalistas e separadas por duplos colunéis de braceletes. No topo, estão inscritos os armoriais dos Cogominhos, Sequeiros ou Velhos e uma cruz florenciada com cinco vieiras brocantes cantonando as pontas e o centro da cruz. O cavaleiro enverga um longo mantéu preso por um firmal e segura uma espada de guerra embainhada. Nos pés do jacente está esculpido um lebréu. No friso da tampa encontra-se a inscrição em letra quinhentista, bárbara (Espanca, 1966) .
• Origem/Historial: O Sarcófago de Fernão Gonçalves Cogominho é proveniente da capela tumular da família existente na Igreja de São Francisco. Esta tem por nome Capela de Nossa Senhora das Necessidades (primitivamente do Espirito Santo) e foi desde a sua origem da família Cogominho, segundo concessão de Alvará Régio de D. Manuel. Fidalguia de remota linhagem eborense, com descendência de Fernão Gonçalves Cogominho, meirinho-mor de D. Afonso IV e instituidor das aldeias da Torre de Coelheiros, Aguiar e Oriola, nos meados do século XIV. A estátua jacente esteve longos anos nesta capela após ser retirada de um dos absídiolos góticos da primitiva igreja, durante a transformação do presbitério em obra, terminada nos fins do século XV pelo Venturoso.
• Incorporação: Biblioteca Pública de Évora