Estribo de Caixa à Portuguesa de arreio de montada

  • Museu: Museu Nacional dos Coches
  • Nº de Inventário: A 0724
  • Super Categoria: Arte
  • Categoria: Meios de transporte
  • Autor: Autor desconhecido (-)
  • Datação: 1775/1800
  • Técnica: Prata laminada, levantada, vazada, fundida em molde, soldada e cinzelada.
  • Dimensões (cm): Comp. 23,2 x Alt. 15,5 x Larg. 14
  • Descrição: Par de estribos em madeira, de secção rectangular, constituídos por uma caixa aberta na parte posterior, ornamentada com chaparia de prata na face anterior e nas guardas laterais. A face anterior, abaulada, é definida por uma moldura de três frisos que enquadra um medalhão ovalado de fundo liso e cercadura perlada, ao centro do qual se inscreve uma cabeça de unicórnio relevada, cujo chifre excede os limites do suporte. Os frisos apresentam a seguinte decoração, do perímetro externo para o interno: 1- Alternância de pequenos quadrados e quadrifólios de centro puncionado, separados entre si por veio rebaixado. 2- Sucessão de óvulos vazados, puncionados ou não nas extremidades. Os ângulos são marcados por um florão de oito pétalas. 3- Motivos fitomórficos estilizados formando espinhado. A mesma moldura de óvulos repete-se nas faces laterais de recorte semicircular, cujo centro é marcado por cercadura idêntica disposta verticalmente e falnqueada por duas volutas. A argola para suspensão dos loros, soldada ao topo da caixa, é composta por cinco pares de volutas imbricadas, terminando em laço com decoração geométrica incisa. A soleira é cingida por armação de prata maciça colocada no prolongamento dos frisos verticais acima descritos.
  • Origem/Historial: O estribo de caixa, dito "à portuguesa", muito em voga no século XVIII, estava reservado às lides tauromáquicas e aos jogos equestres, ou seja, a todas as actividades em que o cavaleiro necessitava de grande estabilidade. Por se tratar de um estribo fechado e bastante resistente, permitia que o cavaleiro se levantasse sem correr o perigo de escorregar ou ficar preso e, consequentemente, ser arrastado pelo cavalo.
  • Incorporação: Adquirido em leilão à galeria "Dinastia".

Bibliografia

  • BESSONE, Silvana - Museu Nacional dos Coches, Lisboa. Lisboa: IPM/Paribas, 1993
  • Catálogo da Exposição De Picadeiro a Museu/De Museu a Picadeiro. Lisboa: IPM/MNC, 1995
  • MACEDO, Silvana Costa - Museu Nacional dos Coches - Roteiro, 2ª ed.. Lisboa: IPPC, 1989

Exposições

  • De Picadeiro a Museu / De Museu a Picadeiro

    • Lisboa, Museu Nacional dos Coches
    • Exposição Física
  • Salão (6º) de Antiguidades

    • Lisboa, F.I.L.
    • Exposição Física

Multimédia

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