Estribo de caixa à portuguesa (chinela) de arreio de montada de amazona

• Museu: Museu Nacional dos Coches
• Nº de Inventário: A 0720
• Super Categoria: Arte
• Categoria: Meios de transporte
• Autor: Autor desconhecido (-)
• Datação: 1770/1790
• Técnica: Bronze dourado, fundido em molde, soldado e vazado.
• Dimensões (cm): Comp. 23 x Alt. 14,6 x Larg. 11,3
• Descrição: Estribo de madeira para amazona, em forma de naveta, chinela, com guarnições de bronze dourado na parte anterior da caixa e nas guardas, que respeitam a estrutura da peça. A caixa propriamente dita é composta por soleira contracurvada, guardas laterais que se prolongam formando o primeiro nível da caixa e parte anterior, trifacetada na face externa. No primeiro registo, que corresponde às guardas, a decoração é contínua, terminando num busto feminino bastante relevado. Esta, inicia-se com um friso de acantos relevados, unidos por rosetas às quais se ligam grinaldas. No segundo registo, as três faces são delimitadas por cercadura perlada, e nelas se inscrevem aletas e motivos fitomórficos em relevo. Na face maior, uma albarrada encimada por festão e laço. Todos os motivso centrais são bastante relevados. Na zona de intersecção da caixa com as guardas, o estribo é cingido por moldura em bronze maciço que também serve de reforço à soleira. A moldura, progressivamente mais estreita em direcção à argola , sugere duas pilastras. A argola para suspensão dos loros flui de uma urna ladeada por festões. Sob a soleira existem duas outras molduras de reforço, reviradas sobre as guardas e caneladas.
• Origem/Historial: Na equitação feminina, o estribo de caixa foi adoptado não só por uma questão de estabilidade e de segurança mas, fundamentalmente, de elegância.
• Incorporação: Administração da extinta Casa Real. Fundo antigo do Museu.