3 Reis - D. João V

• Museu: Museu Nacional dos Coches
• Nº de Inventário: HD 0569
• Super Categoria: Arte
• Categoria: Numismática
• Autor: Autor desconhecido (-)
• Datação: 1720
• Técnica: Cobre cunhado.
• Dimensões (cm): Diâm. 2,8 x Esp. 0,10
• Descrição: No anverso, dentro de círculo com serrilha, as iniciais J. V. entre quatro quadrifólios e dois pontos, encimadas por coroa fechada de quatro hastes. No reverso, dentro de coroa de louros, o valor facial da moea - III. Serrilha gasta.
• Origem/Historial: Não obstante a profusão de moedas de ouro cunhadas durante o reinado de D. João V em virtude da enorma abundância de metal aurifulgente explorado nas minas auríferas do Brasil, as pe,as de prata e cobre não foram esquecidas. Por decreto de 17 de Fevereiro de 1707, o rei ordena a cunhagem de 12.000$00 reis de cobre, que deveriam "ser na mesma forma que se lavrou nas ocasiões passadas". De facto, a Lei de 1699 (Alvará de 17 de Fevereiro) promulgada por D. Pedro II, continuou a vigorar no lavramento das moedas de cobre, que circulavam "pelo valor que em cada huma das ditas moedas se signala". A cunhagem de moeda de cobre foi suspensa a 13 de Fevereiro de 1723, para logo ser retomada por Aviso de 10 de Julho do mesmo ano. No entanto, o cunho foi alterado, e a amoedação passou a depender de prévia aprovação régia. Parte da chapa fundida seria guardada em depósito para, com ela, se cunhar moeda destinada às ilhas. A partir de 1735 foram lavradas moedas para correrem em Angola, que eram em tudo idênticas às da metrópole. No ano seguinte (28 de Fevereiro), faz-se o ajuste de provisão de cobre para 10, 5 e 3 reis, posteriormente substituído pelo de 11 de Março de 1743. As moedas de cobre produzidas no reinado do "Magnânimo" são perfeitamente vulgares, podendo, contudo, apresentar pequenas variantes no peso atribuíveis às diferentes espessuras das chapas. Estas, eram fornecidas por arrematação, feita perante o Conselho da Fazenda.
• Incorporação: Desconhecido